Como o senso comum se contrapõe á sociologia? explique
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A ideia de pensar sociologicamente tem como principal objetivo se afastar do senso comum a fim de realizar uma análise mais minuciosa das relações humanas. Não é a proposta julgar o senso comum como uma forma totalmente equivocada de enxergar os fenômenos sociais, mas limitada. A proposta é expor que esse modo de analisar as relações humanas não é suficiente para compreende-las, uma vez que o senso comum não vai à raiz dos fenômenos, assim como não apresenta uma explicação sistematizada e racionalizada da realidade social, apesar de rica e interessante.
A Sociologia desde sua formação vive uma relação de “amor e ódio” com o senso comum. Se por um lado há uma relação de proximidade (geralmente são as mesmas temáticas em jogo), na maioria das vezes existe um confronto explícito entre eles. Enquanto o senso comum fortalece suas explicações do mundo ao longo do tempo, nos parece bastante interessante a tarefa árdua e intrigante da Sociologia em romper com paradigmas que foram criados pela própria sociologia. Isso evidencia que o discurso sociológico é responsável, baseando-se no método científico.
É corriqueiro ouvir um “indivíduo comum” falar que “bandido bom é bandido morto” e que “a redução da maioridade penal é a solução para a violência”. No entanto, ouvir de um sociólogo um discurso do tipo não é comum, sobretudo se este tiver pesquisado sobre esses assuntos, isso porque o discurso sociológico deve ser resultado de um apuração sistemática das relações, com alto grau de vigilância.
Para um melhor entendimento da “relação-diferença” entre o senso comum e a Sociologia, tomamos como exemplo um dos trabalhos de Durkheim. Quando este publicou sua obra “O Suicídio” – depois de uma minuciosa pesquisa sobre este fato social, claro que limitado aos recursos que eram possíveis em seu tempo – já existiam explicações dadas para essa ação. Além da visão psicanalista, existia o entendimento do senso comum sobre a prática do suicídio. O senso comum atestava que os indivíduos que se matavam, eram pessoas de “cabeça frágil” ou que estavam possuídas por demônios, o que demostra como esse conhecimento é insuficiente para explicar os fatos sociais, os quais precisam de maior compreensão.
espero ter ajudado✌️✌️✌️✌️
A Sociologia desde sua formação vive uma relação de “amor e ódio” com o senso comum. Se por um lado há uma relação de proximidade (geralmente são as mesmas temáticas em jogo), na maioria das vezes existe um confronto explícito entre eles. Enquanto o senso comum fortalece suas explicações do mundo ao longo do tempo, nos parece bastante interessante a tarefa árdua e intrigante da Sociologia em romper com paradigmas que foram criados pela própria sociologia. Isso evidencia que o discurso sociológico é responsável, baseando-se no método científico.
É corriqueiro ouvir um “indivíduo comum” falar que “bandido bom é bandido morto” e que “a redução da maioridade penal é a solução para a violência”. No entanto, ouvir de um sociólogo um discurso do tipo não é comum, sobretudo se este tiver pesquisado sobre esses assuntos, isso porque o discurso sociológico deve ser resultado de um apuração sistemática das relações, com alto grau de vigilância.
Para um melhor entendimento da “relação-diferença” entre o senso comum e a Sociologia, tomamos como exemplo um dos trabalhos de Durkheim. Quando este publicou sua obra “O Suicídio” – depois de uma minuciosa pesquisa sobre este fato social, claro que limitado aos recursos que eram possíveis em seu tempo – já existiam explicações dadas para essa ação. Além da visão psicanalista, existia o entendimento do senso comum sobre a prática do suicídio. O senso comum atestava que os indivíduos que se matavam, eram pessoas de “cabeça frágil” ou que estavam possuídas por demônios, o que demostra como esse conhecimento é insuficiente para explicar os fatos sociais, os quais precisam de maior compreensão.
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DehLins:
Obg
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