Como o sabão e o álcool (gel ou líquido ) agem para destruir o coronavirus ?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Sabão, sabonete líquido e produtos de limpeza: esses produtos conseguem ligar na capa do vírus que é feita de gordura e então retirar os vírus das mãos, e quando enxaguado com água são removidos. Igual quando lavamos uma panela suja de óleo;
Álcool 70%: age diferente dos produtos de limpeza. Ele mata o vírus, impedindo que ele seja capaz de infectar alguém. Vale lembrar que somente o álcool com concentração 70% (seja ele líquido ou em gel) consegue destruir o vírus, além de demorar para evaporar, ficando mais tempo em contato com o local.
Explicação:
Resposta:
Os especialistas salientam que lavar as mãos com água e sabão é a opção prioritária para se prevenir contra a doença. O sabão é eficiente porque consegue destruir o envelope que reveste os vírus, que é composto de gordura, "matando" esses organismos. O vírus é uma nanopartícula cujo ponto mais fraco é justamente a camada lipídica (gordurosa) que o envolve. O sabão dissolve essa membrana adiposa, fazendo com que o vírus se desfaça e "morra" (ou melhor, se torne inativo, pois os vírus não são propriamente seres vivos). Isso acontece porque o sabão é composto por moléculas de dois lados. Um lado é atraído pela água, enquanto o outro é atraído pela gordura. Assim, ao interagir com o vírus, as moléculas do sabão arrancam seu revestimento de gordura. Mas para que a higienização seja eficiente, é necessário que as pessoas lavem as mãos por ao menos 20 segundos.
O álcool com concentração de 70% também tem a mesma eficácia que o sabão contra o coronavírus. Seu uso é recomendado como alternativa em situações nas quais a pessoa não tem acesso imediato à água e sabão. Estudos demonstram que o álcool 70% é o ideal para alcançar ação antimicrobiana, que age contra bactérias, fungos e vírus. Nessa concentração, o álcool desidrata a parede celular dos microrganismos, penetrando em seu interior e desnaturando as proteínas, fazendo com que eles percam suas atividades biológicas.
Em 2002, a Anvisa havia proibido a venda de álcool 70% em forma líquida nos supermercados devido ao grande número de acidentes domésticos, restringindo sua comercialização.
Isso se explica pelo fato de a evaporação ser mais rápida, diminuindo o tempo de contato do álcool com o vírus e, também, devido à necessidade de água para conduzir o álcool ao interior da célula do microrganismo. Sem a água ou com água em baixas proporções, o álcool desidrata o microrganismo sem matá-lo. Já na concentração 46,2%, comumente disponível no mercado, o álcool é insuficiente para inativar o vírus.