como o Pequeno Príncipe conseguiu voltar para o seu planeta de origem?
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O título pode levar o leitor a acreditar que Pequeno Príncipe retornou à Terra, contudo a referência é à volta dos personagens às páginas de um livro e às vidas de seus fãs. A Volta do Pequeno Príncipe é o primeiro livro publicado da autora Luciula Soares. Publicado após cinquenta anos na gaveta, foi escrito quando ela estava com vinte e tantos anos, em resposta ao chamado feito ao final do livro de Exupéry:
"Foi aqui que o principezinho apareceu na terra, e desapareceu depois. Olhem atentamente esta paisagem para que estejam certos de reconhecê-la, se viajarem um dia na África, através do deserto. E se acontecer passarem por ali, eu lhes suplico que não tenham pressa e que esperem um pouco bem debaixo da estrela! Se então um menino vem ao encontro de vocês, se ele ri se tem cabelos de ouro, se não responde quando interrogam, adivinharão quem é. Então, por favor, não me deixem tão triste: escrevam-me depressa que ele voltou."
Dividida em vinte e seis capítulos e seguindo a mesma linha do mundialmente famoso livro escrito por Antoine de Saint-Exupéry, de nome O Pequeno Príncipe, essa obra também apresenta desenhos simples, com aparência tendendo ao infantil, ilustrando passagens relevantes; além de trazer para o leitor belos ensinamentos sobre a vida.
"O mal alastra-se sozinho. (...) O bem precisa ser cultivado para preservar-se."
Depois de ter sido o visitante em inúmeros planetas, inclusive a Terra, é a vez deste querido personagem receber as visitas. Cada visitante trará consigo alguma informação, que pode ser reveladora e proporcionar crescimento pessoal a quem as recebe ou pode ser completamente inútil, assim como ocorre na vida. Nem todas as informações que chegam a nós realmente são produtivas, ver tal questão ressaltada ao longo da obra foi deveras interessante.
Apesar de ter gostado da iniciativa, diagramação e leitura - bastante rápida, inclusive -, um ponto deixou a desejar... No livro que inspirou esse, o personagem viajava de planeta em planeta e, por isso, o autor descrevia cada ambiente. No atual, o "pequeno astronauta" está em seu planeta, recebendo visitas, mas a autora continua descrevendo planetas como se eles se materializassem ao redor do pequeno príncipe. Isso é ruim? Sim. Tira a beleza da obra? Para mim, não; foi apenas uma incoerência que me incomodou, mas fácil de ser relevada. Como dito no próprio livro:
"(...) dependendo do ângulo de que se encarem, as coisas podem adquirir estranhas proporções
"Foi aqui que o principezinho apareceu na terra, e desapareceu depois. Olhem atentamente esta paisagem para que estejam certos de reconhecê-la, se viajarem um dia na África, através do deserto. E se acontecer passarem por ali, eu lhes suplico que não tenham pressa e que esperem um pouco bem debaixo da estrela! Se então um menino vem ao encontro de vocês, se ele ri se tem cabelos de ouro, se não responde quando interrogam, adivinharão quem é. Então, por favor, não me deixem tão triste: escrevam-me depressa que ele voltou."
Dividida em vinte e seis capítulos e seguindo a mesma linha do mundialmente famoso livro escrito por Antoine de Saint-Exupéry, de nome O Pequeno Príncipe, essa obra também apresenta desenhos simples, com aparência tendendo ao infantil, ilustrando passagens relevantes; além de trazer para o leitor belos ensinamentos sobre a vida.
"O mal alastra-se sozinho. (...) O bem precisa ser cultivado para preservar-se."
Depois de ter sido o visitante em inúmeros planetas, inclusive a Terra, é a vez deste querido personagem receber as visitas. Cada visitante trará consigo alguma informação, que pode ser reveladora e proporcionar crescimento pessoal a quem as recebe ou pode ser completamente inútil, assim como ocorre na vida. Nem todas as informações que chegam a nós realmente são produtivas, ver tal questão ressaltada ao longo da obra foi deveras interessante.
Apesar de ter gostado da iniciativa, diagramação e leitura - bastante rápida, inclusive -, um ponto deixou a desejar... No livro que inspirou esse, o personagem viajava de planeta em planeta e, por isso, o autor descrevia cada ambiente. No atual, o "pequeno astronauta" está em seu planeta, recebendo visitas, mas a autora continua descrevendo planetas como se eles se materializassem ao redor do pequeno príncipe. Isso é ruim? Sim. Tira a beleza da obra? Para mim, não; foi apenas uma incoerência que me incomodou, mas fácil de ser relevada. Como dito no próprio livro:
"(...) dependendo do ângulo de que se encarem, as coisas podem adquirir estranhas proporções
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