Como
O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) publicou o Atlas Brasileiro de Energia
Solar, que apresenta dados e ferramentas sobre o potencial solar em nosso país, com ob-
jetivo de auxiliar o planejamento e desenvolvimento de políticas públicas de incentivo a
projetos nacionais de energia solar e eólica. Entre as informações contidas na publicação,
há menção sobre uma região existente no Brasil chamada "cinturão solar". A) B)
Soluções para a tarefa
Resposta:
O BRASIL-SR é um modelo físico para obtenção de estimativas da radiação solar incidente na superfície. O modelo foi utilizado para vários estudos sobre o potencial solar nacional e para gerar os 17 anos de saídas horárias de irradiância solar nas suas várias componentes - global, difusa, direta e no plano inclinado. A compilação e a análise destes resultados originaram esta nova versão do Atlas. Os dados do modelo estão sendo amplamente utilizados tanto por setores governamentais como pela iniciativa privada, e também em vários trabalhos de pesquisa e formação de recursos humanos em nível de mestrado e doutorado no país.
O Atlas Brasileiro de Energia Solar estará disponível, inicialmente, em versão digital e a coordenação do projeto busca recursos para a publicação da versão impressa. As etapas anteriores do projeto tiveram o apoio da Petrobras e nesta fase final, a coordenação contou com o apoio da Rede Clima e INCT para Mudanças Climáticas, na forma de bolsas. Em uma etapa posterior, também deverá ser desenvolvido um website, onde será disponibilizada a base de dados digitais de radiação no formato compatível com plataformas GIS (Sistemas de Informação Geográfica). Outros serviços, como o fornecimento de informações sobre a produção básica de energia solar, a partir das características locais de interesse (inserindo dados de altitude e longitude), também deverão ser oferecidos via web.
Uso da tecnologia solar - A tecnologia solar fotovoltaica foi a que teve o maior aumento na capacidade instalada mundialmente nos últimos dez anos (veja tabela). Além dos incentivos de vários países para essa forma de energia - em decorrência de compromissos assumidos de mitigação de emissões de gases de efeito estufa -, a queda nos preços dos módulos fotovoltaicos foi o principal fator para esse crescimento acelerado. "Isso ocorreu graças ao desenvolvimento tecnológico e à economia de escala de mercado", afirma Enio Pereira. "Esses valores foram reduzidos para um quinto do valor original nos últimos seis anos, enquanto que para o sistema de geração como um todo, o valor caiu para um terço".