como o governo vargas defendeu o preço do café?
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Quando na década de 30 o presidente Getúlio Vargas percebeu o assédio dos trustes internacionais sobre as fontes energéticas brasileira, tomou um conjunto de medidas que certamente levou-o a ser vítima de uma implacável e confessa desestabilização, terminando, tragicamente, com o suicídio de 24 de agosto de 1954. Reagindo ao assédio externo sobre nossas riquezas naturais Vargas nacionalizou o subsolo, posteriormente o petróleo, e, mais tarde criou a Petrobrás. Os barões do petróleo norte-americanos deixaram claro, em muitasfontes energéticas, ocasiões , que este presidente não poderia continuar no poder. Vargas foi derrubado em 1945.
Fora do poder, Vargas viu seu sucessor Eurico Dutra romper todos os compromissos que fez ao receber o apoio do ex-presidente, determinante para sua eleição: arrocho salarial, intervenção nos sindicatos e revogação do direito de greve e abertura da economia para a importação desenfreada de bugigangas, queimando as reservas deixadas pelo primeiro governo Vargas. Bastou que Vargas admitisse a possibilidade de voltar à política para que o líder da direita, o jornalista Carlos Lacerda, fizesse uma célebre advertência, reveladora do pensamento das elites conservadoras: ” Vargas não pode ser candidato.Candidato, não pode ser eleito. Se eleito, não pode tomar posse ou teremos que derrubá-lo” É um tipo de pensamento que ainda hoje é aplicado pela direita latino-americana, como o apoio das oligarquias midiáticas, como na Venezuela, na conspiração permanente contra o presidente Hugo Chávez.
A atualidade de Vargas está exatamente na onda de recuperação do controle do estado sobre as riquezas dos países, lembrando que este caminho de nacionalização da economia teve em Vargas um de seus precursores. O Brasil de Vargas nacionalizou o subsolo, as riquezas minerais, criava a siderurgia nacional, a Cia Vale do Rio Doce, o Instituto do Açúcar e do Álcool (dando início às pesquisas para o aproveitamento do álcool combustível) , o Conselho Nacional do Petróleo, o Programa Nacional de Energia Nuclear, a Fábrica Nacional de Motores, os Batalhões Ferroviários, a lei da limitação das remessas de lucros. Se observarmos, muitas destas medidas colocavam o estado como protagonista do desenvolvimento sócio-econômico estão sendo retomadas hoje na Venezuela que já re-nacionalizou a PDVSA, nacionalizou a telefonia, a eletricidade, os serviços de água e esgoto, impulsiona a industrialização local e amplia os direitos trabalhistas, reduzindo a jornada de trabalho, como Vargas, e pagando hoje o mais elevado salário mínimo da América Latina.
Fora do poder, Vargas viu seu sucessor Eurico Dutra romper todos os compromissos que fez ao receber o apoio do ex-presidente, determinante para sua eleição: arrocho salarial, intervenção nos sindicatos e revogação do direito de greve e abertura da economia para a importação desenfreada de bugigangas, queimando as reservas deixadas pelo primeiro governo Vargas. Bastou que Vargas admitisse a possibilidade de voltar à política para que o líder da direita, o jornalista Carlos Lacerda, fizesse uma célebre advertência, reveladora do pensamento das elites conservadoras: ” Vargas não pode ser candidato.Candidato, não pode ser eleito. Se eleito, não pode tomar posse ou teremos que derrubá-lo” É um tipo de pensamento que ainda hoje é aplicado pela direita latino-americana, como o apoio das oligarquias midiáticas, como na Venezuela, na conspiração permanente contra o presidente Hugo Chávez.
A atualidade de Vargas está exatamente na onda de recuperação do controle do estado sobre as riquezas dos países, lembrando que este caminho de nacionalização da economia teve em Vargas um de seus precursores. O Brasil de Vargas nacionalizou o subsolo, as riquezas minerais, criava a siderurgia nacional, a Cia Vale do Rio Doce, o Instituto do Açúcar e do Álcool (dando início às pesquisas para o aproveitamento do álcool combustível) , o Conselho Nacional do Petróleo, o Programa Nacional de Energia Nuclear, a Fábrica Nacional de Motores, os Batalhões Ferroviários, a lei da limitação das remessas de lucros. Se observarmos, muitas destas medidas colocavam o estado como protagonista do desenvolvimento sócio-econômico estão sendo retomadas hoje na Venezuela que já re-nacionalizou a PDVSA, nacionalizou a telefonia, a eletricidade, os serviços de água e esgoto, impulsiona a industrialização local e amplia os direitos trabalhistas, reduzindo a jornada de trabalho, como Vargas, e pagando hoje o mais elevado salário mínimo da América Latina.
Perguntas interessantes
Geografia,
9 meses atrás
Português,
9 meses atrás
Ed. Moral,
9 meses atrás
Saúde,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás