como o governo de Delfim Moreira terminou
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Resposta:
Delfim Moreira da Costa Ribeiro bacharelou-se em Direto pela Faculdade de São Paulo, em 1890, sendo colega de turma do presidente antecessor Venceslau Brás. Além de condiscípulos, Delfim Moreira e Venceslau Brás eram primos e ambos iniciaram a vida política no Estado de Minas Gerais de onde eram oriundos.
Em 1894, Delfim Moreira foi eleito deputado estadual de Minas Gerais. Entre 1902 e 1906, assumiu o cargo de secretário do Interior na presidência estadual de Francisco Sales. Entre 1908 e 1909, elegeu-se senador e deputado federal. Em 1910, retornou à função de secretário do Interior de Minas Gerais durante o mandato de Júlio Bueno Brandão (1910-1914). Delfim Moreira destacou-se na função de secretário de Estado, e tonou-se, em 1914, presidente de Minas Gerais até o ano de 1918.

A escolha de Delfim Moreira para a candidatura de vice-presidente da República pretendia aplacar as divergências dos políticos mineiros com a designação do paulista Rodrigues Alves para a presidência do país. Em 15 de novembro de 1918, Delfim Moreira foi eleito diretamente vice-presidente da República. E Rodrigues Alves foi novamente eleito à presidência, função que já havia exercido no quinto mandato presidencial da República (1902-1906).
Em virtude da saúde debilitada, Rodrigues Alves não assumiu o posto. Coube a Delfim Moreira tomar posse da presidência da República enquanto o presidente eleito não se restabelecesse. No entanto, em 16 de janeiro de 1919, Rodrigues Alves faleceu, acometido por “gripe espanhola”, e Delfim Moreira assumiu interinamente a presidência. A Constituição de 1891 previa a realização de novas eleições caso o presidente fosse impedido de tomar posse do cargo ou não cumprisse o mínimo de dois anos do mandato. Dessa forma, Delfim Moreira governou provisoriamente a República até a efetivação de novas eleições.
A saúde de Delfim Moreira também não se encontrava em bom estado, por isso não governava efetivamente. Assim, o ministro de Viação e Obras Públicas, Afrânio de Melo Franco, assumia a maioria das funções administrativas admitidas ao presidente. Em decorrência disso, o breve mandato de Delfim Moreira ficou reputado como “regência republicana”, em alusão às regências do período monárquico.