como o futebol pode vencer o preconceito entre ricos e pobres, homens e mulheres, brancos e negros?
Soluções para a tarefa
Resposta:
O cotidiano dos projetos sobre esporte e lazer revela grupos de participantes que
se identificam com as atividades que lá se desenvolvem e, assim, se tornam assíduos às
atividades, trazem amigos e parentes para participar. Por outro lado, há pessoas avessas
a atividades em grupo assim como há, também, os pequenos grupos, que não gostam de
conviver com grandes grupos. Normalmente, essas pessoas e esses grupos têm alguma
característica que os deixa desconfortáveis. Por vezes se sentem discriminados, porque
estão fora do padrão corporal, por causa da cor da pele, dos cabelos, por sua preferência
sexual e por muitas outras razões que os excluem do fluxo. Quando alguém os convence
a participar de projetos sociais chegam tarde, saem cedo e, não raro, abandonam as
atividades após algumas semanas. Essas são algumas das razões, (dentre várias outras)
pelas quais algumas pessoas e grupos não se identificam com determinado projeto
social.
Neste material, examinamos duas razões que merecem atenção especial dos/as
monitores/as e coordenadores/as dos projetos sociais: a discriminação de gênero e a
discriminação étnico-racial. Entendemos que pertencer aos grupos minoritários quanto a
gênero e raça está associado a preconceito e discriminação por parte da maioria. Há
outros tipos de discriminação que são igualmente graves e comprometem a participação
dos diferentes, a exemplo da discriminação contra as pessoas que não são da mesma
idade que a maioria dos participantes, ou contra as pessoas com deficiência.
Temos evidência de que para atrair e integrar os participantes dessas duas
minorias, os/as educadores/as devem elaborar atividades inclusivas adequando essas
atividades aos interesses e necessidades dos grupos minoritários e adotar uma postura de
orientação aberta, na qual os/as participantes interagem com os monitores na elaboração
das aulas a serem desenvolvidas. Por fim, torna-se indispensável que se propicie um
ambiente acolhedor, sem espaço para violências de qualquer ordem, sejam elas físicas
ou simbólicas/verbais.
Nessa perspectiva, os projetos sociais podem e devem se configurar como
espaços no quais se respeite a diversidade dos sujeitos e se valorize cada um/a a partir
de suas diferenças pois ser diferente não significa ser desigual.
Considerando essas afirmações, o objetivo deste material pedagógico é
apresentar às pessoas envolvidas com os projetos sociais alguns conceitos,
procedimentos, atitudes, referências e dicas que consideramos importantes com vistas a
democratizar o acesso de todos às atividades de esporte e lazer. Oferecemos também
alguns subsídios teóricos para construir uma intervenção responsável, que esteja atenta à
discriminação de gênero e raça/etnia de forma a evitá-la ou, pelo menos, atenuá-la.
ESPERO TER AJUDADO
Explicação: