Como o Estado exerce o biopoder?
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segundo o google:
Trata-se de trabalho fruto de pesquisa relacionada ao sistema punitivo do Estado, com a compreensão da própria dinâmica do sistema penal moderno, os seus sujeitos e a construção do limite entre ordem e desordem, certo e anormal, cidadão e criminoso. Por meio de pesquisa bibliográfica e de referenciais teóricos, tais como Michel Foucault, Carl Schimitt e Giorgio Agamben, desenvolveu-se uma ligação íntima entre sistema penal, biopoder e estado de exceção. O intuito deste trabalho foi entender a funcionalidade do atual Estado capitalista globalizado neoliberal retratando a sua força punitiva ao mesmo tempo que possui uma delicada fragilidade política. A ordem desse sistema é extravasar o poder de coerção estatal para que dessa forma seja possível atender as demandas de uma sociedade insegura. O resultado dessa nova sistemática é o abarrotamento do sistema carcerário, a inversão de valores e a delimitação da criminalidade de massa e da criminalidade moderna, que ora se opõem, ora se complementam. O sistema penal brasileiro configura um verdadeiro estado de exceção, no qual as leis vigentes são esquecidas pelo Estado para desenvolver ali um campo de concentração totalmente desvinculado da sociedade. O futuro dessa sociedade pautada na repressão a qualquer custo é incerto, no entanto, a soberania estatal representada por meio do biopoder e da biopolítica só persistirá enquanto for legitimamente aceita pela sociedade. A via mais segura para uma transformação social é o conhecimento desvinculado dos liames estatais, nos moldes como vem sendo executado.
espero ter ajudado!
Trata-se de trabalho fruto de pesquisa relacionada ao sistema punitivo do Estado, com a compreensão da própria dinâmica do sistema penal moderno, os seus sujeitos e a construção do limite entre ordem e desordem, certo e anormal, cidadão e criminoso. Por meio de pesquisa bibliográfica e de referenciais teóricos, tais como Michel Foucault, Carl Schimitt e Giorgio Agamben, desenvolveu-se uma ligação íntima entre sistema penal, biopoder e estado de exceção. O intuito deste trabalho foi entender a funcionalidade do atual Estado capitalista globalizado neoliberal retratando a sua força punitiva ao mesmo tempo que possui uma delicada fragilidade política. A ordem desse sistema é extravasar o poder de coerção estatal para que dessa forma seja possível atender as demandas de uma sociedade insegura. O resultado dessa nova sistemática é o abarrotamento do sistema carcerário, a inversão de valores e a delimitação da criminalidade de massa e da criminalidade moderna, que ora se opõem, ora se complementam. O sistema penal brasileiro configura um verdadeiro estado de exceção, no qual as leis vigentes são esquecidas pelo Estado para desenvolver ali um campo de concentração totalmente desvinculado da sociedade. O futuro dessa sociedade pautada na repressão a qualquer custo é incerto, no entanto, a soberania estatal representada por meio do biopoder e da biopolítica só persistirá enquanto for legitimamente aceita pela sociedade. A via mais segura para uma transformação social é o conhecimento desvinculado dos liames estatais, nos moldes como vem sendo executado.
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