COMO O CICLO DA AGUA AJUDA NA MANUTENÇAO DA SALINIDADE DOS MARES
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A medida da salinidade é de fundamental importância em estudos oceanográficos, pois variações no conteúdo de sal têm efeitos nos campos de densidades, além de auxiliar na identificação das massas de água (esses assuntos serão abordados futuramente). Em 1 quilograma de água do mar há em média 35 gramas de compostos dissolvidos, chamados sais inorgânicos, ou seja, 96,5% da água do mar é constituída de água pura e 3,5% de sais.
A composição da água do mar é bastante diversa e contém a maioria dos elementos conhecidos, porém os elementos mais abundantes (conservativos) são apenas seis, e representam 99,28% do peso total do material dissolvido (Tabela 1), sendo que o sal mais abundante é o NaCl (sal de cozinha) que corresponde a 86%. A quantidade total de sais dissolvidos nos oceanos é estimada em 5 x 106 toneladas, esta quantidade seria capaz de cobrir a Terra com uma camada de 40 metros de espessura apenas de sais.
A salinidade pode ser definida como o peso em gramas dos sais dissolvidos em 1 quilograma de água do mar. A salinidade pode ser expressa em “partes por mil” (o/oo ou ppm), por exemplo, 35o/oo corresponderia a 35 gramas de sal em um litro de água. Porém tem se adotado a utilização da salinidade sem unidade (adimencional), apenas o valor. Nesta apostila a salinidade será expressa sem unidade. Atualmente as determinações de salinidade são feitas de forma indireta, através da determinação da condutividade elétrica que depende da salinidade e da temperatura, com um instrumento denominado salinômetro.
Uma característica importante da salinidade é que enquanto a concentração total de sais dissolvidos varia de lugar para lugar, a proporção ou razão entre eles permanece constante. Esta propriedade mostra que os oceanos tornaram-se bem misturados ao longo do tempo geológico. A maior importância desta propriedade para a oceanografia é que basta medir a concentração de um elemento conservativo que através de proporção é possível conhecer a concentração dos demais. Alguns locais específicos, devido ao aporte de água doce ou condições diferenciadas de circulação, a constância dos sais pode ser alterada como em baías fechadas, estuários, lagunas, fiordes.
Os principais fatores que controlam a salinidade são: (a) balanço entre evaporação e precipitação, que aumenta e diminui a concentração de sais na água respectivamente; (b) grau de mistura entre as águas superficiais e profundas. A forma como a água circula pelo sistema Terra-Atmosfera é através do Ciclo Hidrológico. A água está constantemente evaporando da superfície do mar e incrementado o conteúdo de vapor de água, a maior parte (90%) retorna aos oceanos na forma de chuva (precipitação).
A distribuição superficial da salinidade também é zonal conforme a latitude, porém não tão claramente definido como a distribuição da temperatura. Na região superficial o controle da salinidade é determinado pelo balanço entre a precipitação e a evaporação.
Na região equatorial a salinidade é menor, pois há maior precipitação e menor evaporação, pois nestas regiões ocorrem centros de baixa pressão atmosférica (ciclônicas) onde o ar quente se eleva provocando nuvens e chuvas. Nos trópicos a salinidade se eleva, pois a taxa de evaporação é alta, devido à ação de ventos constantes denominados de alísios, típicos da região. Além deste fato as regiões tropicais são centros de alta pressão (anticiclônica), onde ocorre o processo oposto das regiões equatoriais, ocasionando pouca precipitação. Já nos pólos a salinidade é menor devido o degelo das calotas polares.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
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A composição da água do mar é bastante diversa e contém a maioria dos elementos conhecidos, porém os elementos mais abundantes (conservativos) são apenas seis, e representam 99,28% do peso total do material dissolvido (Tabela 1), sendo que o sal mais abundante é o NaCl (sal de cozinha) que corresponde a 86%. A quantidade total de sais dissolvidos nos oceanos é estimada em 5 x 106 toneladas, esta quantidade seria capaz de cobrir a Terra com uma camada de 40 metros de espessura apenas de sais.
A salinidade pode ser definida como o peso em gramas dos sais dissolvidos em 1 quilograma de água do mar. A salinidade pode ser expressa em “partes por mil” (o/oo ou ppm), por exemplo, 35o/oo corresponderia a 35 gramas de sal em um litro de água. Porém tem se adotado a utilização da salinidade sem unidade (adimencional), apenas o valor. Nesta apostila a salinidade será expressa sem unidade. Atualmente as determinações de salinidade são feitas de forma indireta, através da determinação da condutividade elétrica que depende da salinidade e da temperatura, com um instrumento denominado salinômetro.
Uma característica importante da salinidade é que enquanto a concentração total de sais dissolvidos varia de lugar para lugar, a proporção ou razão entre eles permanece constante. Esta propriedade mostra que os oceanos tornaram-se bem misturados ao longo do tempo geológico. A maior importância desta propriedade para a oceanografia é que basta medir a concentração de um elemento conservativo que através de proporção é possível conhecer a concentração dos demais. Alguns locais específicos, devido ao aporte de água doce ou condições diferenciadas de circulação, a constância dos sais pode ser alterada como em baías fechadas, estuários, lagunas, fiordes.
Os principais fatores que controlam a salinidade são: (a) balanço entre evaporação e precipitação, que aumenta e diminui a concentração de sais na água respectivamente; (b) grau de mistura entre as águas superficiais e profundas. A forma como a água circula pelo sistema Terra-Atmosfera é através do Ciclo Hidrológico. A água está constantemente evaporando da superfície do mar e incrementado o conteúdo de vapor de água, a maior parte (90%) retorna aos oceanos na forma de chuva (precipitação).
A distribuição superficial da salinidade também é zonal conforme a latitude, porém não tão claramente definido como a distribuição da temperatura. Na região superficial o controle da salinidade é determinado pelo balanço entre a precipitação e a evaporação.
Na região equatorial a salinidade é menor, pois há maior precipitação e menor evaporação, pois nestas regiões ocorrem centros de baixa pressão atmosférica (ciclônicas) onde o ar quente se eleva provocando nuvens e chuvas. Nos trópicos a salinidade se eleva, pois a taxa de evaporação é alta, devido à ação de ventos constantes denominados de alísios, típicos da região. Além deste fato as regiões tropicais são centros de alta pressão (anticiclônica), onde ocorre o processo oposto das regiões equatoriais, ocasionando pouca precipitação. Já nos pólos a salinidade é menor devido o degelo das calotas polares.

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