Como o câmbio pode influenciar de forma positiva ou negativa nas atividades industriais? ME AJUDEM PFVR
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A valorização do Dólar perante o Real impacta diretamente a vida das pessoas e das empresas. A elevação de preços de produtos que dependem do dólar, como o trigo, as viagens ao exterior ou mesmo a aquisição de bens para ampliar a produção de empresas são alguns itens que sofrem com o câmbio flutuante.
Segundo o professor e analista econômico Ricardo Couto, da consultoria Versus, o câmbio – caracterizado pela operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro – afeta diretamente o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de tudo que é produzido pela economia nacional. Desta maneira, o valor do PIB absorve a variação nas contas de exportação e importação que, por fim, são utilizadas para se verificar quanto de recursos financeiros entram e saem do país.
Neste sentido, Ricardo destaca que uma tradicional teoria macroeconômica (a condição de Marshall-Lerner) já indica a relação entre o aumento do preço de uma moeda comparada ao real e o aumento das exportações, ao mesmo tempo em que as importações diminuem. Isso acontece porque fica mais caro para o empresário realizar compras de equipamentos para sua instituição, influenciando na movimentação de mercadorias e serviços no país.
Com a constatação de que o Real perdeu valor frente ao Dólar Americano, sendo 67% entre janeiro de 2014 e janeiro de 2016, pode-se perceber um aumento das exportações frente às importações em 2015, fato que contribuiu para a redução de 60% do déficit de conta corrente em janeiro de 2016. Para compreender esse processo, basta pensar que se o saldo em conta corrente é negativo, o país seria devedor em relação aos outros países, e isso é chamado de déficit em conta corrente. Se o saldo é positivo, há um superávit, ou seja, os habitantes estão exportando capital para o resto do mundo.
Tendências
Segundo o Boletim Focus publicado em fevereiro, a tendência para o câmbio em 2016 e 2017 é de maior constância, embora se aumente a depreciação (desvalorização do real em relação ao dólar) atual, para R$ 4,35 (2016) e R$ 4,40 (2017). Por este fato, a projeção para a balança comercial é de saldo positivo no patamar de US$ 40 bilhões para ambos os anos, reduzindo ainda mais o déficit em conta corrente para este período.
Por este fato, entre os produtos que apresentaram aumento nas exportações pode-se destacar as commodities metálicas, como o minério de ferro e aço, e as agrícolas, a exemplo da soja. Em contrapartida, reduziu-se a importação, principalmente, o aço provindo da china, os produtos químicos e materiais mais complexos relacionados a novas tecnologias e bens de capital.
Segundo o professor e analista econômico Ricardo Couto, da consultoria Versus, o câmbio – caracterizado pela operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro – afeta diretamente o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de tudo que é produzido pela economia nacional. Desta maneira, o valor do PIB absorve a variação nas contas de exportação e importação que, por fim, são utilizadas para se verificar quanto de recursos financeiros entram e saem do país.
Neste sentido, Ricardo destaca que uma tradicional teoria macroeconômica (a condição de Marshall-Lerner) já indica a relação entre o aumento do preço de uma moeda comparada ao real e o aumento das exportações, ao mesmo tempo em que as importações diminuem. Isso acontece porque fica mais caro para o empresário realizar compras de equipamentos para sua instituição, influenciando na movimentação de mercadorias e serviços no país.
Com a constatação de que o Real perdeu valor frente ao Dólar Americano, sendo 67% entre janeiro de 2014 e janeiro de 2016, pode-se perceber um aumento das exportações frente às importações em 2015, fato que contribuiu para a redução de 60% do déficit de conta corrente em janeiro de 2016. Para compreender esse processo, basta pensar que se o saldo em conta corrente é negativo, o país seria devedor em relação aos outros países, e isso é chamado de déficit em conta corrente. Se o saldo é positivo, há um superávit, ou seja, os habitantes estão exportando capital para o resto do mundo.
Tendências
Segundo o Boletim Focus publicado em fevereiro, a tendência para o câmbio em 2016 e 2017 é de maior constância, embora se aumente a depreciação (desvalorização do real em relação ao dólar) atual, para R$ 4,35 (2016) e R$ 4,40 (2017). Por este fato, a projeção para a balança comercial é de saldo positivo no patamar de US$ 40 bilhões para ambos os anos, reduzindo ainda mais o déficit em conta corrente para este período.
Por este fato, entre os produtos que apresentaram aumento nas exportações pode-se destacar as commodities metálicas, como o minério de ferro e aço, e as agrícolas, a exemplo da soja. Em contrapartida, reduziu-se a importação, principalmente, o aço provindo da china, os produtos químicos e materiais mais complexos relacionados a novas tecnologias e bens de capital.
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