Como o Afro Jazz chegou ao Brasil?
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Quando questionado sobre a cena do jazz no Brasil, Eduardo vai contra aos que dizem que o gênero está se fortalecendo e aumentando no país. “A cena do jazz no brasil é uma cena que não existe. É duro falar isso, mas eu sinto falta dessa cena, sinto falta de uma ressignificação do jazz. A gente pensa, o que é o jazz? O jazz é atual, precisamos provocar a discussão sobre o jazz. O jazz não é um termo que ficou em 1920, ele veio avançando”, afirmou.
Ele acredita que falta o jazz se atualizar aos novos tempos, e essa mudança cabe aos músicos fazerem para não se tornarem museus. “O jazz está mais vivo do que nunca, mas ele precisa de uma ressignificação. Esse jazz que a gente conhece de terno e gravata, tomando whisky, esse morreu mesmo. Agora o termo jazz não, mas ele precisa de resignificar”, enfatizou.
O cenário se passa na cidade do Rio de Janeiro, no ano 2011. O carioca Eduardo Santana, na época com 26 anos, fazia parte do movimento “Nova Lapa Jazz”, um grupo que se apresentava pelas ruas da cidade maravilhosa, levando cultura para os moradores de diversas localizações.