História, perguntado por jackfrost43, 5 meses atrás

como o açúcar era "visto" na Europa, no século XVI? ​

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Respondido por galuhilel7
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Resposta:

e meio grande

Explicação:

O ciclo da cana de açúcar começou quando a matéria prima, a cana de açúcar foi inserida ao mesmo tempo, em três diferentes Capitanias Hereditárias: Bahia, Pernambuco e São Vicente. No ano de 1549, Pernambuco já tinha trinta engenhos-banguê, a Bahia tinha dezoito engenhos-banguê e São Vicente tinha dois engenhos-banguê.

A prosperidade estava presente na rotina da lavoura da cana de açúcar e meio século depois, houve então, a distribuição dos engenhos, totalizando cerca de 256. Nessa época acontecei o chamado sistema de “plantation”, ou seja, eram plantações realizadas em grandes fazendas, que eram produtoras de um produto apenas.

Essa produção era direcionada para o comércio e o mercado exterior, sendo usada a mão de obra escrava formada pelos negros africanos e por povos indígenas, o que denominada tráfico, que por sua vez também dava lucros.

O açúcar nacional era destinado, principalmente, para o mercado de países da Europa e as estruturas mais produtivas usavam a mão de obra africana, enquanto as estruturas menores permaneciam usando a mão de obra indígena.

No período do ciclo da cana de açúcar, os senhores de engenho, normalmente eram fazendeiros e proprietários dos setores de produção do açúcar. Além do açúcar, naquela época, a produção de algodão e tabaco também estavam em alta no Brasil.

No decorrer do ciclo da cana de açúcar, a mais rica entre todas as capitanias foi a de Pernambuco. Ela impressionou o padre jesuíta português Fernão Cardim (1549 – 1625), que se surpreendeu ao ver fazendas maiores e mais ricas do que as havia visto na Bahia. No começo do século XVII, Pernambuco foi a maior e mais rica região de produção de açúcar do mundo.

Contexto Histórico do Ciclo da Cana de Açúcar

No ano de 1498, o navegador e explorador português Vasco da Gama (1469 – 1524) descobriu uma rota marítima para as Índias. Essa nova rota iria permitir que os portugueses conseguisse realizar o comércio de especiarias. Esse processo fez parte de todo contexto do ciclo da cana de açúcar.

Esse movimento aconteceria sem que houvesse a intermediação dos árabes e dos venezianos (originários da cidade de Veneza – Itália), que possuíam o monopólio do comércio no Mar Mediterrâneo e como resultado imediato, houve uma baixa nos preços das especiarias.

Quando foi descoberto o ouro na América Espanhola, acabou despertando o interesse de Portugal nas terras que tinham acabado de descobrir, o território brasileiro. A França, a Holanda e a Inglaterra também ficaram interessadas. Eles questionavam o Tratado de Tordesilhas, que não haviam tomado parte.

Esses países declararam que reconheciam a posse sobre as terras povoadas e Portugal, com medo de perder as suas terras, decidiu ocupa-las e isso necessitava de recursos. Já que não encontraram ouro, tinham que desenvolver alguma atividade econômica para compensar os custos da ocupação.

A produção agrícola parecia ser inviável e o trigo era cultivado na Europa e os meios de transportes da América eram muito caros. Apenas as especiarias e os manufaturados (sistema de produção com técnica de produção artesanal e divisão do trabalho) eram alternativas viáveis.

Durante o ciclo da cana de açúcar, foram criados diversas fazendas de engenho.

Engenhos de açúcar era o nome dado para grandes propriedades agrícolas que cultivava cana de açúcar no Brasil. (Foto: Wikipédia)

Causas e Consequências

No período histórico do ciclo da cana de açúcar. Portugal já tinha experiência com a exploração de açúcar, há algumas décadas, tanto nas ilhas do Atlântico, como: Açores, Cabo Verde, Ilhas da Madeira e São Tomé e Príncipe. O portugueses também dominavam a indústria de equipamentos para os engenhos de açúcar.

A oferta através de cidades da Itália, formada por consumidores, desse produto ainda era de certa forma, uma novidade nos países da Europa. Isso não impediu que ocorresse uma crise de queda de preços, no ano de 1496,  

Portugal se separou da Espanha em meados do século XVII e procurou aliança com a Inglaterra, com objetivo de manter as colônias que sobraram. Nunca teve uma indústria relevante e por isso, dependia da manufaturas inglesas, sobretudo com o acordo de 1703 (Tratado dos Panos e Vinhos). Portugal era beneficiário do monopólio, mas também era totalmente dependente da Inglaterra.

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