Como Napoleão tratou dos assuntos educacionais em seu governo ?
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ele aplicou o ensino laico nas escolas fazendo com que o aprendizado tivesse base cientifica,além de criar escolas publicas pois naquele tempo as escolas eram dos nobres e donos de igrejas
Resposta:
Napoleão iniciou com a criação da Universidade Imperial Imperial em maio de 1806, na França, esta corporação estatal de docentes chefiada por um Grão-Mestre (chefe de ordem religiosa), destinada a manter o ensino secundário e superior exclusivamente ao público do Império, ou seja além deste público alvo o restante da população da França deveria permanecer sem instrução e cultura.
Explicação:
Este modelo seguiu nitidamente os moldes das organizações religiosas e, por isso, seus membros eram considerados “jesuítas” do Estado, que juravam obediência aos estatutos e às ordens do Imperador, que a esse respeito se manifestava assim “Eu quero um corpo que esteja ao abrigo das pequenas febres da moda, um corpo que marche sempre, quando o governo descansa” .
Em outras palavras, um corpo obediente e disposto a servir o Imperador, por meio do Estado enquanto instrumento de dominação política.
O modelo napoleônico se caracteriza pelo monopólio estatal, a manutenção da laicização introduzida pela Revolução Francesa, a divisão em faculdades compartimentalizadas, a importância atribuída à colação de grau e ao Diploma como requisito para o exercício da profissão e a forte conotação ideológica que colocava a educação a serviço exclusivo do Estado Imperial.
Desta forma, fica evidente o atrelamento da universidade aos interesses do Estado, inclusive na preparação de seus quadros, os quais devem seguir rigorosamente a orientação do governo, do poder instituído, deixando em segundo plano, os interesses da sociedade, da nação e dos segmentos médios e pobres da população, uma vez que só as elites tinham acesso a este nível de ensino.
A universidade se revestia dos mesmos ideais autoritários impostos pelo governante à sociedade civil, que, por sua vez, não tinha clara consciência da situação, até porque a educação não estimulava a crítica, pelo contrário, servia mais como doutrinação, mantendo os interesses do governo e das elites.