Como minimizar os danos da Globalização e melhorar sua contribuição com a sociedade ?
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1. RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo investigar Globalização e educação: a Influência da globalização nas práticas educativas e na reformulação dos conteúdos da Educação. As instituições internacionais implantam a ideologia de que a globalização é algo irreversível em que todos os povos estão fadados a participar, levando todos a um consumismo, ao ter ao invés de ser, não havendo dispositivo melhor para disseminar esta ideologia do que através da educação, onde tudo é legitimado. O questionamento maior gira em torno de que as culturas hegemônicas se sobrepõem as culturais locais de povos menos favorecidos, obrigando-os a aceitar este ideal em troca de apoio financeiro, movimentando um mercado socioeconômico que os favoreça o qual não está sendo questionado, sendo aceito passivamente. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram os estudos do geógrafo Milton Santos (2001) e outros dois renomados brasileiros, Paulo Freire (1985) e Benno Sander (2008), conhecido mundialmente por suas obras e contribuição ao estudo da política e gestão educacional latino-americana. Também foram utilizados documentos da ONU (UNESCO) para fundamentar melhor a pesquisa. Milton Santos, em seu livro “Por uma outra globalização” demonstra que há três formas de se perceber a globalização: a da fábula, a que é mostrada como globalização; a da perversidade, que nada mais é do que a realidade em que se vive; e o da ‘outra’ globalização, que é a que pode ser construída. A globalização pretende unificar currículos e práticas, visando instrumentalizar o cidadão, portanto, a escola pode utilizar esta pretensão para buscar novos objetivos de cidadania e libertação, partilhando ideias e criando condições para que aconteça a percepção crítica das coisas, ensinando a viver e compreender a palavra “globalização” além de seu significado, o que há por trás dela, intenções políticas e socioeconômicas, incutidas através de processos avaliativos, tanto nacionais quanto internacionais que fiscalizam os sistemas educativos e os currículos de escolas públicas e privadas. Incentivar, através desta pesquisa, a criação de políticas públicas que atendam a comunidade local, com seus costumes, sua cultura, sem deixar de inserir a realidade da globalização em que o cidadão construa uma nova globalização partindo de seu local de convívio, sendo útil à sua comunidade, ao seu país, para então fazer parte e agregar a cultura mundial. Entender que, por globalização, existem elos de ligação entre indivíduos e países, como formas de viver, agir, pensar e fazer, que influenciam na economia, política, ciências, hábitos de vida e formas de expressão que acabam tornando-se um problema, pois impactam diretamente na cultura local, bem como na cultura de outros povos, levando a perda de identidade cultural por ser um fenômeno tão complexo. Entretanto, estes mesmos elos de ligação, esta mistura, serve como base para o surgimento de novas ideias e novos conceitos. Estas novas relações, unidas aos novos meios técnicos, podem ser utilizados a serviço do homem na construção de uma libertação comum a cada cidadão, capaz de auxiliar nas transformações do mundo, mas tendo sempre como ponto de partida o local onde se vive.
Palavras chave: Globalização. Educação. Práticas educativas