como Lutero se colocava a frente dos camponeses e ao regime de servidão
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Explicação:
guerra dos camponeses (1524-1525) foi, de muitas maneiras, uma resposta aos discursos de Lutero e de outros reformadores. Revoltas de camponeses já tinham existido em pequena escala em Flandres (1321-1323), na França (1358), na Inglaterra (1381-1388), durante as guerras hussitas do século XV, e muitas outras até o século XVIII. Mas muitos camponeses julgaram que os ataques verbais de Lutero à Igreja e sua hierarquia significavam que os reformadores iriam igualmente apoiar um ataque armado à hierarquia social. Por causa dos fortes laços entre a nobreza hereditária e os líderes da Igreja que Lutero condenava, isso não seria surpreendente.
Já em 1522, enquanto Lutero estava em Wartburg, alguns de seus colaboradores perverteram seus ensinamentos e passaram a pregar mensagens revolucionárias por toda a Alemanha. Enfatizava-se a formação de um grupo de "santos" (espalharam boatos de que esses santos, seriam a causa da derrota da Igreja Católica), com a tarefa de lutar contra a autoridade constituída e promover a aniquilação dos "ímpios" (i.e. a Igreja Católica). Um desses pregadores foi Tomas Müntzer.
A mensagem escatológica de Müntzer, na verdade, pouco tinha a ver com a proposta dos camponeses. Tanto assim que ele procurou a nobreza da Saxônia para obter apoio. Com a negativa desta e a eclosão dos conflitos camponeses no sudoeste alemão, ele logo viu o instrumento para a concretização de seus planos.