Português, perguntado por Gustavo15466, 11 meses atrás

Como luis Fernando Veríssimo é visto na sociedade?

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Respondido por nathyelesilva165
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Boa Tarde!

Luís Fernando Veríssimo ficou conhecido pelas crônicas de humor publicadas em diversos jornais. Filho do escritor Érico Veríssimo, Luís Fernando trabalhou também como cartunista, roteirista, tradutor e publicitário, além de ser músico. Pode ser considerado uns dos escritores mais populares do Brasil, com mais de 60 publicações, entre crônicas, contos, romances e quadrinhos. 

O popular personagem Ed Mort foi apresentado pelo escritor em 1979. O detetive particular chegou a virar protagonista de tira de quadrinhos, com desenhos de Miguel Paiva. Veríssimo também escreveu para a televisão, as séries “Planeta dos Homens” e “Comédias da Vida Privada” tinham quadros de sua autoria. 

A linguagem simples e inteligente ficou marcada na obra de Luís Fernando, que costumava utilizar a ironia para tratar de temas delicados, como a política. 


MOVIMENTO LITERÁRIO

Veríssimo é classificado como um escritor da literatura contemporânea brasileira, sendo, inclusive, um dos autores mais publicados. Luís Fernando ficou conhecido pelas suas crônicas de humor, publicadas em jornais e reunidas em diversos livros.  

Estilo
Percebe-se na linguagem do escritor o uso de um tom coloquial e elegante. Luís Fernando coloca em suas crônicas personagens que representam a realidade brasileira, usando essas criações como forma de ironizar questões sociais e políticas. Dessa maneira, faz uma crítica velada e carregada de humor. São grandes sucessos do escritor: “Comédias da Vida Privada”, “Ed Mort e outras histórias” e “As Mentiras que os Homens Contam”.

BIOGRAFIA

Filho do importante escritor Érico Veríssimo, Luís Fernando nasceu em Porto Alegre e viveu um tempo nos Estados Unidos com a família. Na época, o pai atuou como professor na Universidade de Berkeley e como diretor cultural da União Pan-americana de 1953 a 1956, quando retornam ao Brasil. Em Porto Alegre novamente, Veríssimo trabalha na Editora Globo, no departamento de arte. 

No Rio de Janeiro, de 1962 a 1966, foi tradutor e redator publicitário. Na cidade maravilhosa, casou-se com Lúcia Helena Massa, com quem teve três filhos. Em 1967, volta à capital gaúcha, passando a trabalhar no jornal “Zero Hora”, dois anos depois, começa a assinar uma coluna no jornal. No ano seguinte, vai para o jornal “Folha da Manhã”. 

Cria “O Pato Macho” com um grupo de amigos. O semanário começou a circular em 1971 com humor, entrevistas, crônicas e cartuns. Dois anos depois, lançou o primeiro livro, “O Popular”, que reúne crônicas do escritor. Em 1975 volta a trabalhar no “Zero Hora” e publica textos também no “Jornal do Brasil”, na “Veja” e no jornal “Folha de S. Paulo”. 

Um dos seus personagens mais emblemáticos é conhecido pelo público em 1979, quando é lançado “Ed Mort e outras histórias”. Ed Mort foi transformado em protagonista de uma tira de quadrinhos e ganhou até filme.  

O escritor, conhecido principalmente pelos textos de humor e pelas crônicas publicadas em jornais, trabalhou também como cartunista, roteirista e até publicitário. Na televisão, escreveu quadros para “Planeta dos Homens” e para “Comédias da Vida Privada”, séries da Rede Globo

A ligação com a música também é forte na vida de Veríssimo. Apaixonado por jazz, fez parte como saxofonista de dois grupos: “Renato e seu sexteto” e “Jazz 6”.

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