como joana d´Arc ficou conhecida na frança
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Santa Joana d'Arc, por vezes chamada donzela de Orléans, é a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos. Durante a guerra, tomou partido pelos árudos Armagnacs na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses. Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ser queimada viva.
Joana d'Arc afirmava que desde os 13 anos ouvia vozes divinas. As vozes insistiam para que ela salvasse a França do domínio inglês, porém, durante cinco anos, manteve essas mensagens em segredo, até 1429, quando conseguiu um cavalo, deixou a sua casa na região de Champagne e viajou em destino à Corte do rei francês Carlos VII. Joana teria convencido o rei Carlos VII do seu desígnio divino após ter sido provada por Sua Majestade.
Segundo a tradição oral, a primeira dessas provações teria sido quando, antes dela entrar na sala do trono, o rei pedira a um nobre que vestisse o manto real e se sentasse no trono, enquanto ele se misturaria entre os nobres, para se assegurar de que Joana, se fosse enviada divina, poderia reconhecê-lo como rei. Joana teria então entrado, lançado um olhar para o falso rei, ido até ao verdadeiro, curvado e dito: "Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória". Mais tarde, porém, o rei ainda a fez passar por outras provas diante dos teólogos reais, como, por exemplo, para averiguar a sua virgindade.
Convencido do discurso de Joana, o rei entrega-lhe às mãos uma espada, um estandarte e o comando das tropas francesas, para seguir rumo à libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e tomada pelos ingleses havia oito meses.
Joana d'Arc sendo interrogada pelo Cardeal de Winchester numa pintura de Paul Delaroche.
Joana d'Arc dizia escutar vozes celestiais que lhe davam alento para a conquista.Em Maio de 1429, com um pequeno exército, Joana consegue a vitória sobre os invasores em apenas oito dias. Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orléans, ela conduziu o rei Carlos VII à cidade de Reims, onde Carlos VII é coroado em 17 de julho. A vitória de Joana d'Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se libertarem do domínio inglês e representaram a a virada da guerra. A inveja dos conselheiros rivais e as dúvidas sobre suas habilidades militares reduziram a influência de Joana d'Arc. Na primavera de 1430, Joana d'Arc retomou a campanha militar e passou a tentar libertar a cidade de Compiègne, onde acabou sendo dominada e capturada pelos borgonheses, aliados dos ingleses, em 1430.
Foi presa em 23 de Maio do mesmo ano e entregue aos ingleses, que, interessados em desacreditá-la, a acusam de bruxaria e heresia. Submetida a um tribunal católico em Ruão, Joana é condenada à morte na fogueira, após meses de julgamento pela Igreja inglesa. O maior responsável por sua morte é o bispo Pierre Cauchon, que já fora reitor da Universidade de Paris, e fez tudo para agradar os ingleses, com o objetivo de obter o bispado de Ruão. Joana é queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas dezenove anos. Reza a lenda que Joana era tão católica que depois de queimada, só o coração ficou intacto.
A revisão do seu processo começou a partir de 1456, quando foi considerada inocente pelo Papa Calisto III e o processo que a condenou foi considerado inválido, e em 1909 a Igreja Católica a beatifica. Em 1920, Joana d'Arc é declarada santa pelo Papa Bento XV.
Joana d'Arc afirmava que desde os 13 anos ouvia vozes divinas. As vozes insistiam para que ela salvasse a França do domínio inglês, porém, durante cinco anos, manteve essas mensagens em segredo, até 1429, quando conseguiu um cavalo, deixou a sua casa na região de Champagne e viajou em destino à Corte do rei francês Carlos VII. Joana teria convencido o rei Carlos VII do seu desígnio divino após ter sido provada por Sua Majestade.
Segundo a tradição oral, a primeira dessas provações teria sido quando, antes dela entrar na sala do trono, o rei pedira a um nobre que vestisse o manto real e se sentasse no trono, enquanto ele se misturaria entre os nobres, para se assegurar de que Joana, se fosse enviada divina, poderia reconhecê-lo como rei. Joana teria então entrado, lançado um olhar para o falso rei, ido até ao verdadeiro, curvado e dito: "Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória". Mais tarde, porém, o rei ainda a fez passar por outras provas diante dos teólogos reais, como, por exemplo, para averiguar a sua virgindade.
Convencido do discurso de Joana, o rei entrega-lhe às mãos uma espada, um estandarte e o comando das tropas francesas, para seguir rumo à libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e tomada pelos ingleses havia oito meses.
Joana d'Arc sendo interrogada pelo Cardeal de Winchester numa pintura de Paul Delaroche.
Joana d'Arc dizia escutar vozes celestiais que lhe davam alento para a conquista.Em Maio de 1429, com um pequeno exército, Joana consegue a vitória sobre os invasores em apenas oito dias. Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orléans, ela conduziu o rei Carlos VII à cidade de Reims, onde Carlos VII é coroado em 17 de julho. A vitória de Joana d'Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se libertarem do domínio inglês e representaram a a virada da guerra. A inveja dos conselheiros rivais e as dúvidas sobre suas habilidades militares reduziram a influência de Joana d'Arc. Na primavera de 1430, Joana d'Arc retomou a campanha militar e passou a tentar libertar a cidade de Compiègne, onde acabou sendo dominada e capturada pelos borgonheses, aliados dos ingleses, em 1430.
Foi presa em 23 de Maio do mesmo ano e entregue aos ingleses, que, interessados em desacreditá-la, a acusam de bruxaria e heresia. Submetida a um tribunal católico em Ruão, Joana é condenada à morte na fogueira, após meses de julgamento pela Igreja inglesa. O maior responsável por sua morte é o bispo Pierre Cauchon, que já fora reitor da Universidade de Paris, e fez tudo para agradar os ingleses, com o objetivo de obter o bispado de Ruão. Joana é queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas dezenove anos. Reza a lenda que Joana era tão católica que depois de queimada, só o coração ficou intacto.
A revisão do seu processo começou a partir de 1456, quando foi considerada inocente pelo Papa Calisto III e o processo que a condenou foi considerado inválido, e em 1909 a Igreja Católica a beatifica. Em 1920, Joana d'Arc é declarada santa pelo Papa Bento XV.
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