História, perguntado por Dreyerprtd, 8 meses atrás

como gramsci se ralacionava com a familia
RAPIDOOO!!!

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Respondido por millenaanimal
8

Resposta:

oii só achei varios longos textos pelas minhas pesquisas

tipo esse q conta a morte de seu pai, achei outro q conta de seu avô e fiz um resumo d tudo para tu la em baixo

Assim deixaram meu pai morrer

Agora que tudo passou, ouço a voz de papai a me dizer: “Deixa pra lá, meu filho...”, e eu lhe respondo: “Me desculpe, papai, não vou calar sobre certas coisas”. Este diálogo aconteceu muitas vezes na nossa longa vida em comum. Ele, com seu espírito suave, incapaz de odiar seja quem fosse ou o que fosse, quase sempre freava meus violentos impulsos de rebelião contra as injustiças.

Quando foi levado ao primeiro hospital (hospital clínico central do ministério das Ferrovias), não queriam recebê-lo imediatamente porque ainda não tinham chegado os documentos com a confirmação do pagamento adiantado. Via os olhares frios e entediados das pessoas, insatisfeitas com o fato de que havíamos levado um doente tão grave justamente até elas. Enquanto isso, meu pai, febril e desidratado (um dia antes perdera a capacidade de engolir), esperava a clemência dos médicos no corredor frio e úmido, a dois passos da bem equipada unidade de reanimação. Cerca de meia-hora depois, os documentos chegaram e o corredor logo se iluminou com os sorrisos gentis e compassivos dos médicos.

O rosto deles espelhava a espiritualidade e a profundidade da alma russa tão bem descrita pelos nossos clássicos, e das quais nenhum outro povo se permite vangloriar.

Agora sabiam que iam conseguir dinheiro. Giuliano começou a receber todas as atenções necessárias. Depois de quatro dias de internação na unidade de terapia intensiva, papai começou a se sentir melhor: a febre passou, as funções vitais se estabilizaram. Decidiram interná-lo na unidade psicossomática do hospital clínico central do aparato do presidente, para se concentrarem nos seus males desta natureza.

Durante a transferência, Giuliano se sentiu mal: em Moscou fazia calor, e a viagem no leito da ambulância pelas famosas ruas russas, em grande velocidade, não é uma experiência agradável. Quando o veículo chegou ao destino, repetiu-se a mesma história horripilante: os médicos do hospital esperavam, impassíveis, a chegada da documentação necessária (tratava-se, como antes, da confirmação do pagamento adiantado) e nada fizeram para salvar Giuliano (a equipe da ambulância lutava corajosamente pela sua vida, mas não tinha todos os apetrechos necessários).

Desta vez, meu pai não resistiu. Morreu sufocado a poucos metros do aparelho de respiração artificial e de outros equipamentos de que tanto precisava. Infelizmente, eu o esperava numa outra seção, seguindo as indicações erradas do agente do seguro.

Encontrei meu pai assim que exalou o último suspiro, a tempo de lhe fechar os olhos. O pessoal do hospital preferiu sumir. O agente do seguro, responsável pela desordem com a documentação, me deu breves indicações sobre onde levar o corpo e em seguida partiu apressadamente. Os pobres médicos da ambulância, pessoas de valor, assumiram toda a responsabilidade pelo incidente e levaram Giuliano para o necrotério mais próximo. O funcionário a quem deveria entregar 1.600 euros pelo atendimento dos quatro dias anteriores desapareceu e ainda não voltou a dar as caras.

Assim funciona o sistema de saúde do nosso mágico país. Coisas impossíveis e impensáveis na União Soviética tornaram-se normas de vida na Rússia de hoje, onde o povo, sob o olhar vigilante do nosso bravo governo, ao ritmo de uma marcha vibrante, está recuperando a espiritualidade ortodoxa. Não quero abrir processo porque estou cansado e não posso ressuscitar meu pai. Conforta-me um pouco saber que papai foi esperto para escolher o momento justo de morrer quando ninguém podia perturbá-lo, porque estava cansado das inúmeras manipulações com seu corpo.

Agora finalmente reencontrou a paz pela qual tanto ansiou nestes últimos dois meses de sofrimentos.

Em nome de toda a nossa família, quero agradecer, de coração, à cara amiga Sandra Amurri, ao partido e a Piero Fassino [secretário dos DS, os Democratici di sinistra], que nos apoiaram neste momento difícil, e particularmente a Massimo D’Alema, que acompanhou pessoalmente os acontecimentos. Quero agradecer ainda aos amigos Giorgio Cisbani e Stefano Angelini, que organizaram imediatamente a ajuda ao meu pai. Quero expressar também o máximo reconhecimento a Vittorio Torrembini e à embaixada italiana em Moscou.

A disponibilidade deles me sentir a proximidade da minha Itália tão amada nestes dias de dor

Explicação:

Mas vc pode resumir tudo assim

Mas vc pode resumir tudo assimgramsci era muito próximo de toda sua familia. Principalmente de seu pai, que perdera foi muito doloroso sua perda pois vira seus últimos suspiros .

Era muito próximo tambem do seu avô que costumava-lhe contar vagarosas histórias.

Dnd ^^

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