História, perguntado por boohbleh, 9 meses atrás

Como governos tão cruéis como os de Mussolini (fascismo) e Hitler (nazismo) foram tão apoiados pela sociedade de seus respectivos países daquele tempo?


boohbleh: Por favor respondam

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Respondido por oithiagu
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Resposta: Ideais extremistas aderidas pela população que tinham convicção de que o cenário catastrófico da época iria melhorar.

Explicação:

O fascismo tinha como líder o italiano Benito Mussolini, um veterano da Primeira Guerra Mundial, tinha como símbolo um feixe de varas amarradas e representava o poder da Roma Antiga em punir e decapitar os cidadãos desobedientes. Apesar de Mussolini ser um ex-socialista, o seu partido foi construído com grupos paramilitares contra políticos de esquerda, judeus, homossexuais, órgãos de imprensa e até mesmo a classe operária. Seu objetivo era criar um regime totalitário de partido único, nacionalista, anti-marxista e militarista.   Ele fortaleceu sua influência no país angariando o apoio de industriais, empresários e do Vaticano, e tornou-se referência para regimes autoritários mundo afora - Francisco Franco na Espanha, António Salazar em Portugal e, sobretudo, Adolf Hitler na Alemanha. No quesito social, o partido pouco atuou, pois pregava que as diferenças entre ricos e pobres era natural, e que um sistema no qual os fortes devem prevalecer, os fracos devem ser submissos, aceitando sua condição.

O nazismo tem mais ou menos as mesmas ideologias rejeitava o conceito de luta de classes, assim como defendia a propriedade privada e as empresas de alemães. Assim como o Fascismo, o Nazismo defendia o controle total do Estado pelo partido, o ultranacionalismo, o militarismo e a crença da superioridade racial, mas em uma forma ainda mais radical. Em 1920, sob a liderança do austríaco Adolf Hitler, os nazistas começam a ganhar adeptos e a se estruturar, tendo como referência o Partido Fascista italiano. Depois de um golpe fracassado em 1924, Hitler escreveu Mein Kampf (Minha Luta - 1924) onde delineou o antissemitismo e o anticomunismo no cerne de sua filosofia política, bem como o seu desdém pela democracia parlamentar e sua crença no direito da Alemanha expandir seu território. Nele, defende temas da extrema-direita, como o argumento de que pessoas "superiores" têm o direito de dominar outros indivíduos e que a sociedade deve expurgar elementos supostamente "inferiores" (esse pensamento é expresso no conceito de “Darwinismo Social”).  

Outro ponto que gera uma interpretação errada é a análise de forma superficial de alguns discursos de Hitler nos quais ele exalta o nacional-socialismo como uma vertente do socialismo. O fato era que ele expressava não uma forma tradicional do socialismo marxista, mas sim o socialismo como "exaltação do social".  

Em 1933, com o apoio das elites alemãs, Hitler tornou-se chanceler e os nazistas gradualmente estabeleceram um regime unipartidário e totalitário, onde judeus, opositores políticos e outros elementos vistos como "indesejáveis" eram marginalizados, escravizados, presos e assassinados. Em 1934, Adolf Hitler tornou-se o "Führer", líder máximo que levaria a Alemanha e o mundo para a Segunda Guerra Mundial e aos horrores do Holocausto.

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