História, perguntado por rodrigo589, 1 ano atrás

Como funcionava o comércio na Roma antiga

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Respondido por joaosilvakkkk
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O comércio marítimo teve grande importância no mundo romano. A economia do Império teve como base uma única moeda corrente, a cobrança de baixas tarifas alfandegárias e uma rede de estradas e portos protegidos. Tudo isso para facilitar as trocas comerciais entre as várias regiões.

O Império era um lugar seguro para se viver e para comercializar. Isso encorajou as pessoas a viajar e a comercializar dentro e fora do Império. O desenvolvimento do comércio estimulou a construção naval. Os romanos adotaram modelos já existentes de navios mercantes, adaptados para grandes volumes de carga e movidos por farto velame, acrescidos de vela de proa. Landström descreve tais embarcações como grandes e redondas, com a roda de proa saliente e castelo de popa alto.

Para os navios de guerra, os romanos adotaram os ensinamentos gregos, prevalecendo as trirremes. Embora exista grande número de representações, são muitos os detalhes que permanecem controversos. Esses navios parecem pesados e fortes, dotados de torre na popa, mastro central e vela de proa. Possuíam rijo esporão na proa e apresentavam a popa alta, decorada em curva.

Através do comércio realizou-se uma importante ponte cultural entre o Império Romano e outras civilizações espalhadas pelo mundo. Os romanos possuíam diversas manufaturas cuja produção estava fortemente vinculada aos mercados estrangeiros, tanto dentro como fora dos limites imperiais.

Vidro e perfumes feitos na Síria e no Egito, eram vendidos, no Oriente Próximo, para mercadores gregos, latinos, indianos, partos e até chineses, ocasionalmente. Estes produtos eram levados para todas as províncias do império, onde eram utilizados pelas elites locais como símbolos de ostentação, prestígio e civilização. Esta prática social, encontrada também na China, na Índia e na Pártia, dava ensejo a importação dessas mercadorias de luxo, que atingiam preços excelentes fora do Império.

Este teria sido um dos motivos que levou Roma a construir toda uma política de segurança forte nas províncias orientais. Envolvidos em freqüentes conflitos com os partos, seus perigosos adversários políticos, comerciais e militares, as legiões romanas tentavam garantir a posse de inúmeros nós comerciais onde transitavam os produtos estrangeiros, e sobre os quais os Estados podiam fazer suas lucrativas tributações.

Hispânia, Bretanha e Panônia importavam cerâmica fina; os portos fronteiriços do norte também necessitavam de vinho, óleo e com freqüência vidro. A Acaia recebia metais e sorgo; Egito, vinho, mel, betume, metal e cavalos; Ilíria, jóias e bronze.

Roma, centro do império, consumia cereais importados da Sicília e da África, vinho da Gália e azeite de oliva proveniente em especial da região correspondente à Espanha e ao Egito. Os mármores coloridos, utilizados nas principais construções e em esculturas da capital e de outras cidades, vinham da Ásia e do norte da África.

Mesmo alimentos, como azeitonas, figos, nozes e cerejas, eram levados à capital, chegando a influenciar a culinária romana. Temperos simples como o vinagre e o azeite deram lugar, a partir do século 1 d.C., ao famoso garum, um molho à base de peixe e ervas usado para temperar tudo, de vegetais a carnes. Os centros de produção de garum na Espanha e em Pompéia abasteciam Roma regularmente.

Durante os primeiros séculos d.C., o comércio entre o Império Romano e a Índia era promissor. Os romanos ricos desenvolveram o gosto pelas especiarias da Índia como a pimenta, os tecidos indianos, bem como pelos instrumentos musicais, formas de vestir, etc. Também havia o gosto por animais exóticos e vivos como o pavão, tigres, elefantes, leões, além de papagaios e animais de estimação. Roma costumava pagar muito bem em ouro por estas “especiarias”.

No primeiro século d.C., os romanos estavam queimando 2.800 toneladas de incenso e 550 toneladas de mirra (essas duas ervas eram mais caras do que o ouro) por ano. Como resultado, o Imperador Augusto quintuplicou o número de navios comerciais que navegavam entre o Egito e a Índia, de vinte para cem.
Respondido por geraldafariaalves2
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Resposta:O comércio marítimo teve grande importância no mundo romano. A economia do Império teve como base uma única moeda corrente, a cobrança de baixas tarifas alfandegárias e uma rede de estradas e portos protegidos. Tudo isso para facilitar as trocas comerciais entre as várias regiões

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