Como funcionam as transnacionais, a fábrica global e o mercado de trabalho?
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As transnacionais exercem uma grande influência de ordem econômica em praticamente todos os países da América Latina, assim como ocorre em outros continentes, como Ásia e África.
O processo de industrialização tardio de países subdesenvolvidos dos continentes citados, especialmente a América Latina, é proveniente do processo de colonização de exploração.
Na maioria dos países subdesenvolvidos, o início da industrialização, de forma efetiva e mecanizada, ocorreu quase cem anos depois da Primeira Revolução Industrial, que aconteceu na Inglaterra no final do século XVIII e início do século XIX.
Após a Segunda Guerra Mundial, grandes incorporações empresariais, oriundas de países desenvolvidos econômica e industrialmente, iniciaram um abrangente processo de dispersão internacional produtivo, ou seja, instalaram filiais de fábricas, indústrias e demais atividades econômicas em diferentes países. A maioria dessas empresas é oriunda, sobretudo, dos Estados Unidos, Japão e de uma parcela de países da Europa.
Essa migração de empresas foi chamada de multinacionais, no entanto, atualmente é denominada de transnacionais, segundo diversos autores o termo antigo passa a idéia de que as empresas possuem várias nacionalidades.
No caso específico da América Latina, as transnacionais se instalaram atraídas pelas condições favoráveis oferecidas, que eram bastante atrativas para as empresas. Dentre as condições é possível destacar:
• Abundância de mão-de-obra que favorece a defasagem salarial. Nesses países os salários são baixos, ao contrário dos ordenados pagos nos países de origem das empresas.
• Enorme potencial de recursos naturais que são usados como matéria-prima, adquiridos com baixos custos.
• Grandes perspectivas quanto ao consumo, uma vez que há aumento da população, resultando em enorme mercado consumidor que, conseqüentemente, irá absorver parte da produção das empresas.
• Diversos países concederam ainda infra-estrutura oriunda de capitais estatais, favorecimentos tributários, financiamentos, subsídios, entre outras facilidades.
Diante dos fatores apresentados, as transnacionais começaram a se dispersar ao longo da América Latina, especialmente naqueles de maior desenvolvimento industrial, como Brasil, Argentina e México.
No contexto industrial, as transnacionais ocupam grandes espaços, isso por que exercem domínios hegemônicos em determinados ramos de atividades, como a indústria automobilística, alimentícia, siderúrgica, metalúrgica, eletroeletrônica, farmacêutica, química e agroindústria.
A inserção em massa de transnacionais em grande parte dos países latinos impediu o surgimento de empresas nacionais, essas empresas ocuparam todo o mercado, o exemplo mais claro desse processo é o da indústria de automóvel, pois quase todas são de origem estrangeira.
Em suma, fica claro que o desenvolvimento industrial da América Latina foi essencialmente vinculado às transnacionais.
O processo de industrialização tardio de países subdesenvolvidos dos continentes citados, especialmente a América Latina, é proveniente do processo de colonização de exploração.
Na maioria dos países subdesenvolvidos, o início da industrialização, de forma efetiva e mecanizada, ocorreu quase cem anos depois da Primeira Revolução Industrial, que aconteceu na Inglaterra no final do século XVIII e início do século XIX.
Após a Segunda Guerra Mundial, grandes incorporações empresariais, oriundas de países desenvolvidos econômica e industrialmente, iniciaram um abrangente processo de dispersão internacional produtivo, ou seja, instalaram filiais de fábricas, indústrias e demais atividades econômicas em diferentes países. A maioria dessas empresas é oriunda, sobretudo, dos Estados Unidos, Japão e de uma parcela de países da Europa.
Essa migração de empresas foi chamada de multinacionais, no entanto, atualmente é denominada de transnacionais, segundo diversos autores o termo antigo passa a idéia de que as empresas possuem várias nacionalidades.
No caso específico da América Latina, as transnacionais se instalaram atraídas pelas condições favoráveis oferecidas, que eram bastante atrativas para as empresas. Dentre as condições é possível destacar:
• Abundância de mão-de-obra que favorece a defasagem salarial. Nesses países os salários são baixos, ao contrário dos ordenados pagos nos países de origem das empresas.
• Enorme potencial de recursos naturais que são usados como matéria-prima, adquiridos com baixos custos.
• Grandes perspectivas quanto ao consumo, uma vez que há aumento da população, resultando em enorme mercado consumidor que, conseqüentemente, irá absorver parte da produção das empresas.
• Diversos países concederam ainda infra-estrutura oriunda de capitais estatais, favorecimentos tributários, financiamentos, subsídios, entre outras facilidades.
Diante dos fatores apresentados, as transnacionais começaram a se dispersar ao longo da América Latina, especialmente naqueles de maior desenvolvimento industrial, como Brasil, Argentina e México.
No contexto industrial, as transnacionais ocupam grandes espaços, isso por que exercem domínios hegemônicos em determinados ramos de atividades, como a indústria automobilística, alimentícia, siderúrgica, metalúrgica, eletroeletrônica, farmacêutica, química e agroindústria.
A inserção em massa de transnacionais em grande parte dos países latinos impediu o surgimento de empresas nacionais, essas empresas ocuparam todo o mercado, o exemplo mais claro desse processo é o da indústria de automóvel, pois quase todas são de origem estrangeira.
Em suma, fica claro que o desenvolvimento industrial da América Latina foi essencialmente vinculado às transnacionais.
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