Como funciona o sistema de saúde na Coréia do Norte?
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Resposta: Essa é uma pergunta interessante. Vi numa entrevista da revista veja que diz assim:
A Coreia do Norte sob a ditadura de Kim Jong-il não oferece nem sequer o mais básico atendimento médico aos seus cidadãos. Quase todos os hospitais do país mais isolado do planeta funcionam de maneira precária. Pior: são sujos. Para completar, o problema da desnutrição multiplica as epidemias.
Conforme números da Organização Mundial da Saúde (OMS), o governo de Pyongyang gasta menos de um dólar por pessoa a cada ano na área da saúde. O novo relatório da ONG de defesa dos direitos humanos foi feito com base em uma série de entrevistas com pessoas que deixaram o país nos últimos anos, além de depoimentos de profissionais norte-coreanos da saúde.
A ditadura de Kim fala que oferece assistência médica gratuita a todas as pessoas. Os norte-coreanos ouvidos pela Anistia Internacional, porém, avisam que tiveram que pagar por todos os atendimentos de que precisaram. “Todo mundo sabe que é preciso pagar no hospital”, disse uma das entrevistadas. “Se você não tem dinheiro, você morre”, resumiu ela, que escapou do país há dois anos.
Mesmo cobrando dos pacientes, os hospitais não costumam ter remédios – nem mesmo anestesias. Uma mulher de 56 anos contou que passou por uma cirurgia de retirada de apêndice sem qualquer medicamento para aliviar a dor. “A operação durou mais de uma hora, e eu gritava de dor. Me amarraram para impedir que eu me movesse”, contou. Em alguns casos, os pacientes precisam trocar cigarros ou bebidas alcoólicas por remédio.
Grandes cirurgias, incluindo amputações, são feitas sem anestesia, as seringas não são esterilizadas e os lençóis não são lavados frequentemente. É esta a realidade de muitos hospitais da Coreia do Norte.
Resumindo, é pior que no Brasil. Lá, desde a década de 1990, você tem que pagar.