Ed. Física, perguntado por gabi644vitoria, 11 meses atrás

como funciona o dopping no esporte e cite exemplos (alguém pode me ajudar)​

Soluções para a tarefa

Respondido por Nivoca2130
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Resposta:

O doping esportivo é a utilização, por um atleta, de substâncias não naturais ao corpo para melhorar seu desempenho de forma artificial. Atualmente, durante competições esportivas internacionais, os jornais publicam escândalos envolvendo técnicos e atletas pegos no exame antidoping. A notícia mais recente desse tipo foi no Mundial de Atletismo da Alemanha, no início de agosto, envolvendo esportistas brasileiros.

O uso ilícito de substâncias - medicamentos e hormônios - como artifício para ganhar competições esportivas é muito antigo. Já nos Jogos Olímpicos da Grécia, cerca de três séculos antes de Cristo, havia uma regulamentação para evitar que os competidores tivessem o baço arrancado. Acreditava-se que com o esforço físico dos maratonistas, este órgão poderia endurecer e prejudicar o resultado.

Respondido por mirelapereira14
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Resposta:

O doping no esporte corresponde ao uso de substâncias proibidas que estimulam o crescimento muscular ou melhoram o rendimento e resistência física do atleta, de forma artificial e passageira, conseguindo melhores resultados no esporte que pratica.  

Daiane dos Santos – furosemida  

A ginasta brasileira Daiane dos Santos foi o caso de maior repercussão do Brasil. A atleta foi pega no exame antidoping feito em 2009. Em sua urina foi encontrada a furosemida, que é um diurético usado para controlar o peso. Daiane se defendeu, dizendo que a substância estava em um remédio de tratamento estético, além de ela não estar competindo na ocasião. No entanto, a Federação Internacional de Ginástica considerou-a culpada e aplicou uma suspensão de cinco meses.  

O nadador Cesar Cielo também foi apanhado com furosemida no exame antidoping do Troféu Maria Lenk, em 2011. Nadadores do mundo inteiro se manifestaram decepcionados com o brasileiro e fizeram duras críticas ao campeão olímpico e mundial. Mas o atleta disse que houve erro na manipulação de seu suplemento e ele foi apenas advertido.  

Ben Johnson – estanozolol  

O teste antidoping do canadense Ben Johnson deu positivo após ele se tornar o homem mais rápido do planeta, nas olimpíadas de Seul, em 1988. Ele conquistou o ouro após quebrar o recorde mundial nos 100m rasos (9,79s) e deixar para trás uma lenda do esporte, o norte-americano Carl Lewis. Na urina de Johnson foi encontrado o estanozolol, que é um esteroide anabolizante capaz de aumentar a massa muscular e melhorar o desempenho na corrida. O atleta perdeu a medalha de ouro e foi suspenso por dois anos.]  

Maradona – cocaína e efedrina  

Diego Armando Maradona é considerado um dos melhores jogadores de futebol da história e levou a Argentina ao título mundial de 1986. Ele conseguiu se destacar em todos os setores de sua carreira futebolística, inclusive pelo lado negativo. Acostumado a fazer coisas incríveis com a bola no pé, o atleta também conseguiu a façanha de ser pego duas vezes no antidoping.  

Em 1991, quando Maradona defendia o Nápoli da Itália, um exame detectou a presença de cocaína após uma partida contra o Bari. Essa droga é proibida no esporte por ser um poderoso estimulante, e o argentino foi suspenso por 15 meses. A segunda vez foi ainda pior, pois ocorreu em plena Copa do Mundo. Em 1994, no Estados Unidos, foi detectada efedrina na urina do craque, o que lhe rendeu uma suspensão de 18 meses. A substância também é um estimulante, usado pelo jogador para se recuperar do mau condicionamento físico.  

Marion Jones – THC A segunda posição no ranking do Top 5 vai para a norte-americana Marion Jones, por ser a primeira mulher a conquistar cinco medalhas em uma mesma olimpíada. A atleta era considera a mulher mais veloz do planeta quando participou dos jogos olímpicos de Sydnei, em 2000. Conquistou três medalhas de ouro (100m rasos, 200m rasos e revezamento 4x100m) e duas de bronze (salto em distância e revezamento 4x400m). Apenas em 2007 ela admitiu ter competido usando uma substância conhecida como "The Clear", que na verdade é a tetrahidrogestrinona (THG), um esteroide anabolizante que aumenta a performance do atleta.  

Marion perdeu todas as medalhas conquistadas na Olimpíada e foi suspensa das competições por dois anos. Além disso, a atleta foi condenada a seis meses de prisão por ter mentido em uma investigação federal sobre doping esportivo. Após as punições, Jones criou o programa Take a Break, que ajuda jovens a pensar antes de tomar decisões que possam ter impacto negativo em suas vidas.  

 

Lance Armstrong - EPO, testosterona, doping sanguíneo e cortisona  

O alto do pódio neste Top 5 não é motivo de comemoração, pois indica que alguém muito importante no mundo decepcionou fãs, envergonhou um país e prejudicou uma modalidade esportiva. É o caso do ciclista norte-americano Lance Armstrong, que venceu sete vezes seguidas (1999 a 2005) a Volta da França e foi considerado o maior ciclista da história. Pressionado pelos resultados de uma investigação federal, no famoso programa de entrevistas de Oprah Winfrey o atleta confessou ter usado substâncias proibidas. Ele admitiu ter usado EPO (hormônio que aumenta o número de glóbulos vermelhos e assim permite ao sangue levar mais oxigênio aos músculos), testosterona, dopagem sanguínea e cortisona, além de ter estimulado colegas a usarem substâncias ilícitas.  

Armstrong perdeu todos os títulos conquistados desde 1998 e foi banido do esporte. Além disso, perdeu a maioria dos patrocinadores, alguns dos quais abriram processo contra ele.

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