como funciona a padronização dos nomes científicos na Taxonomia; conceituar Sistemática Moderna, Árvores Filogenéticas e Cladística.
Soluções para a tarefa
Sistemática Moderna
Lineu, assim como outros pesquisadores de sua época, era criacionista, ou seja,
acreditava que o número de espécies era fixo e imutável, e havia sido definido por
Deus no momento da criação.
Atualmente, já se conhece que a ideia da diversidade biológica é resultado de
um processo evolutivo e que todas as espécies compartilham de ancestrais comuns
que viveram no passado, sendo as semelhanças entre elas reflexo de sua história
evolutiva. Desta forma, quando espécies são colocadas em um mesmo gênero,
significa que são mais aparentadas entre si do que espécies de gêneros diferentes e
espécies pertencentes a uma mesma família são mais aparentadas entre si do que
espécies de famílias diferentes, e assim sucessivamente.
Árvores filogenéticas
Darwin imaginou a “genealogia de seres vivos”, hoje essa expressão é chamada
de árvore filogenética, ou filogenia. São diagramas que representam as relações de
parentesco evolutivo entre grupos de seres vivos.
São chamados de “árvores” porque consistem de linhas que se bifurcam
sucessivamente, como os galhos de uma árvore. Nas árvores filogenéticas, a divisão
de um ramo em dois indica que uma espécie ancestral, naquele ponto do passado,
separou-se em duas novas espécies. Cada espécie ocupa um ramo da árvore, e que
esse ramo, se encontra com outro ramo vizinho (um “nó”), indicando a ancestralidade
mais recente que as duas espécies têm em comum.
Cladística
A cladística é um método cada vez mais utilizado pelos sistematas para
estabelecer relações filogenéticas entre grupos de seres vivos. Através dela, procura-
se reunir em um grupo taxonômico apenas organismos descendentes de um mesmo
ancestral que viveu no passado. Grupos de espécies que apresentam um ancestral
comum exclusivo são denominados monofiléticos. Em contraposição, grupos de
espécies que descendem de diferentes ancestrais são polifiléticos.
A análise cladística vem trazendo mudanças significativas nas árvores
filogenéticas construídas pelos métodos tradicionais. Por exemplo, na classificação
tradicional há grupos distintos de mamíferos, aves e répteis; esses, formam classes
diferentes. No entanto, a cladística defende que as aves, por apresentarem as
mesmas características derivadas que os répteis, devem ser classificadas junto com
eles. O fato de apresentarem penas, não significa apomorfia das aves, uma vez que
grupos primitivos extintos de répteis também apresentavam.