Como foi o processo de independência do Brasil em 1822? quem liderou, quais grupos participaram e quais eram seus interesses?
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No dia 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I decidiu dar fim à exploração colonial lusitana proclamando a independência brasileira. No entanto, para que possamos compreender como esse país continental conseguiu romper seus laços com a metrópole ibérica temos que falar dos antecedentes a essa memorável data. Portanto, se quisermos compreender a independência, é preciso retroceder ao ano de 1808, ano da chegada da família real portuguesa ao Brasil.
Naquele ano, toda Coroa Portuguesa bateu-se em retirada de sua terra natal por causa das invasões militares de Napoleão Bonaparte. Para que isso fosse possível, o rei português Dom João VI foi obrigado a firmar um acordo com a Inglaterra para que os súditos lusitanos pudessem escapar ilesos à ameaça do intempestivo exército francês. Nesse acordo, Dom João prometeu abrir os portos brasileiros a todas as nações do mundo e, principalmente, para os cobiçados produtos britânicos.
A medida, que inaugurou a administração joanina no país, agradou os grandes proprietários de terra e comerciantes da colônia. Com o fim do pacto colonial as elites brasileiras poderiam avolumar suas transações comerciais e ampliar significativamente seus lucros. De fato, essa primeira medida já colocava o Brasil enquanto nação economicamente autônoma. Do ponto de vista político, a condição de colônia foi abandonada quando o Brasil ascendeu à condição de Reino Unido de Portugal.
Enquanto os novos súditos brasileiros eram agraciados com tantas medidas, a população de Portugal se via submissa à intervenção política e militar das forças militares britânicas. O distanciamento do rei com seus compatriotas fomentou a eclosão de um movimento liberal que exigia profundas reformas políticas no território português. Dessa forma, em 20 de agosto de 1820, a Revolução Liberal do Porto promoveu a tomada do poder lusitano por parte dos grupos políticos liberais do país.
Naquele ano, toda Coroa Portuguesa bateu-se em retirada de sua terra natal por causa das invasões militares de Napoleão Bonaparte. Para que isso fosse possível, o rei português Dom João VI foi obrigado a firmar um acordo com a Inglaterra para que os súditos lusitanos pudessem escapar ilesos à ameaça do intempestivo exército francês. Nesse acordo, Dom João prometeu abrir os portos brasileiros a todas as nações do mundo e, principalmente, para os cobiçados produtos britânicos.
A medida, que inaugurou a administração joanina no país, agradou os grandes proprietários de terra e comerciantes da colônia. Com o fim do pacto colonial as elites brasileiras poderiam avolumar suas transações comerciais e ampliar significativamente seus lucros. De fato, essa primeira medida já colocava o Brasil enquanto nação economicamente autônoma. Do ponto de vista político, a condição de colônia foi abandonada quando o Brasil ascendeu à condição de Reino Unido de Portugal.
Enquanto os novos súditos brasileiros eram agraciados com tantas medidas, a população de Portugal se via submissa à intervenção política e militar das forças militares britânicas. O distanciamento do rei com seus compatriotas fomentou a eclosão de um movimento liberal que exigia profundas reformas políticas no território português. Dessa forma, em 20 de agosto de 1820, a Revolução Liberal do Porto promoveu a tomada do poder lusitano por parte dos grupos políticos liberais do país.
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