como foi fundado o arraial de Canudos
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No início da República no Brasil, havia uma grande dificuldade de comunicação ente o sertão e as zonas urbanizadas. O povo sertanejo vivia em condições precárias, isolado e com poucas opções de trabalho. Grande parte dos sertanejos morava e trabalhava nas propriedades dos “coronéis”.
Uma das saídas adotadas pelos mais pobres foi o messianismo, que é a esperança de encontrar um líder que seja capaz de livrá-los do sofrimento. Pessoas que ajudavam os necessitados e pregavam valores cristãos, eram idolatradas pelo povo como salvadoras.
Um dos pregadores que foi tratado como salvador foi Antônio Conselheiro. Percorrendo o sertão do nordeste brasileiro, Conselheiro conseguiu um grande número de seguidores. Em 1893, eles procuraram organizar uma sociedade comunitária, na qual as leis seriam baseadas nas palavras da Bíblia e todas as pessoas trabalhariam cooperando entre si. Para isso, estabeleceram-se em uma localidade chamada de Canudos, no nordeste da Bahia. Lá fundaram um arraial, que chamaram de Belo Monte.
Os habitantes do arraial cultivavam produtos e criavam animais para sua subsistência e vendiam o excedente nas cidades próximas, para comprar armas e madeira. Antônio Conselheiro era o administrador geral da comunidade.
Três anos após sua fundação o arraial já contava com cerca de 10 mil habitantes. E isso incomodava os poderosos da região, isso porque os moradores do arraial não trabalhavam para os latifundiários, mas somente no arraial; negociavam diretamente com os comerciantes, sem pagar impostos; aprendiam a doutrina cristã da forma que o Conselheiro ensinava, e não como pretendia a Igreja; e criticavam o governo, principalmente pela cobrança de impostos.
Alguns jornais da época hostilizavam os habitantes de Canudos, os chamavam de “fanáticos” e “monarquistas”. Ser chamado de monarquista em uma época em que a República estava se consolidando no país deixava os republicanos preocupados.
Com tal situação, o governador da Bahia se dirigiu, em 1896, ao Exército, solicitando a aniquilação do arraial de Canudos. O Exército foi a Canudos em três expedições, nas quais foi derrotado.
Em 1897, foram enviados ao arraial milhares de soldados de todo o país, equipados com as melhores armas que o Exército possuía. Essa expedição dizimou o arraial.
Uma das saídas adotadas pelos mais pobres foi o messianismo, que é a esperança de encontrar um líder que seja capaz de livrá-los do sofrimento. Pessoas que ajudavam os necessitados e pregavam valores cristãos, eram idolatradas pelo povo como salvadoras.
Um dos pregadores que foi tratado como salvador foi Antônio Conselheiro. Percorrendo o sertão do nordeste brasileiro, Conselheiro conseguiu um grande número de seguidores. Em 1893, eles procuraram organizar uma sociedade comunitária, na qual as leis seriam baseadas nas palavras da Bíblia e todas as pessoas trabalhariam cooperando entre si. Para isso, estabeleceram-se em uma localidade chamada de Canudos, no nordeste da Bahia. Lá fundaram um arraial, que chamaram de Belo Monte.
Os habitantes do arraial cultivavam produtos e criavam animais para sua subsistência e vendiam o excedente nas cidades próximas, para comprar armas e madeira. Antônio Conselheiro era o administrador geral da comunidade.
Três anos após sua fundação o arraial já contava com cerca de 10 mil habitantes. E isso incomodava os poderosos da região, isso porque os moradores do arraial não trabalhavam para os latifundiários, mas somente no arraial; negociavam diretamente com os comerciantes, sem pagar impostos; aprendiam a doutrina cristã da forma que o Conselheiro ensinava, e não como pretendia a Igreja; e criticavam o governo, principalmente pela cobrança de impostos.
Alguns jornais da época hostilizavam os habitantes de Canudos, os chamavam de “fanáticos” e “monarquistas”. Ser chamado de monarquista em uma época em que a República estava se consolidando no país deixava os republicanos preocupados.
Com tal situação, o governador da Bahia se dirigiu, em 1896, ao Exército, solicitando a aniquilação do arraial de Canudos. O Exército foi a Canudos em três expedições, nas quais foi derrotado.
Em 1897, foram enviados ao arraial milhares de soldados de todo o país, equipados com as melhores armas que o Exército possuía. Essa expedição dizimou o arraial.
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