Como foi dividida o plano de partilha da Palestina aprovado pelo o ONU em 1947?
Soluções para a tarefa
Em 1947, por meio da Resolução 181, a ONU cria o Estado de Israel e o Estado da Palestina, dividindo as terras da região. A divisão foi feita desse modo: 55% para os judeus e 45% para os muçulmanos, cuja população era o triplo da de judeus. Além de ter um território maior, os judeus teriam as terras mais férteis.
Resposta:
Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou o Plano de Partilha da Palestina, que daria origem ao Estado de Israel. Na sessão, presidida pelo embaixador brasileiro Oswaldo Aranha, foi decidido que a região seria dividia em oito partes, que formariam um Estado árabe e outro judaico. Os judeus aceitaram a Partilha; os árabes, não.
Em 14 de maio de 1948, há 70 anos, Israel proclamou sua independência. Menos de 24 horas depois, os exércitos do Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o país, forçando Israel a defender a soberania que acabara de reconquistar em sua pátria ancestral. Na chamada Guerra de Independência de Israel, as forças de defesa de Israel expulsaram os invasores em um período que durou aproximadamente 15 meses e custou a vida de seis mil israelenses (quase 1% da população judaica do país na época).
Durante os primeiros meses de 1949, negociações diretas foram realizadas com o apoio da ONU entre Israel e cada um dos países invasores (exceto o Iraque, que se recusou a negociar com Israel), resultando em acordos de armistício que refletiam a situação ao final das disputas. Assim, a Planície Costeira, a Galileia e todo o Neguev ficaram sob a soberania israelense, a Judeia e a Samaria (Cisjordânia) ficaram sob o domínio da Jordânia, a Faixa de Gaza ficou sob a administração egípcia, e a cidade de Jerusalém ficou dividida, com a Jordânia controlando a parte leste, incluindo a Cidade Velha, e Israel, o setor ocidental.
Com o fim da guerra, Israel concentrou-se na construção do Estado. Os primeiros 120 assentos do Knesset (parlamento israelense) entraram em funcionamento após as eleições nacionais (em 25 de janeiro de 1949) em que quase 85% de todos os eleitores votaram. Duas das pessoas que haviam conduzido Israel à independência tornaram-se líderes do país: David Ben-Gurion, líder da agência judaica, foi escolhido como primeiro primeiro-ministro, e Chaim Weizmann, presidente da Organização Sionista Mundial, foi eleito pelo Knesset como primeiro presidente. Em 11 de maio de 1949, Israel tornou-se o 59º membro das Nações Unidas.
Fonte: CONIB (Confederação Israelita do Brasil)