como foi chamada a escala pentatonica na america antiga
Soluções para a tarefa
O que é a escala pentatônica?
O conceito é muito simples: a escala pentatônica maior é um apanhado de notas da escala maior. Sabemos que a escala maior possui 7 notas. A escala pentatônica escolheu 5 dessas notas e criou uma outra escala. Quando a escala maior deixa de ter 7 notas e passa a ter 5, recebe o nome de Penta, tipo o Brasil quando ganhou a copa do mundo pela 5ª vez, recebeu o título penta, entendeu a lógica?!
Ok, essa escala não tem nada a ver com futebol, nem com títulos; mas convenhamos, ela é motivo de festa: a escala pentatônica possui notas que quando tocadas geram uma melodia agradável, mesmo que seja só a própria execução da escala pra cima e pra baixo.
Isso facilita a vida de todo mundo! Basta decorar a escala pentatônica e, quando você for improvisar uma música na tonalidade maior, em vez de “elaborar” uma frase com a escala maior você toca a escala pentatônica que já é sucesso garantido!
A escala pentatônica tocada de trás para frente é legal, de frente pra trás também é legal, do meio pro fim, do fim pro início, do início pro meio, legal, legal, legal.
A partir da descoberta de artefatos musicais pré-históricos, supõe-se que a primeira escala desenvolvida tenha sido a escala de cinco sons ou pentatônica, o que é confimado pelo estudo de tribos em estágio de evolução primitiva encontradas comtemporaneamente. As escalas de 7 notas foram prováveis desenvolvimentos da escala pentatônica e tem-se o registro de sua utilização pelos gregos, apesar de que qualquer tentativa de resgate da sonoridade dessas escalas tratar-se de exercício puramente especulativo. A música grega morre junto com o Império Romano deixando apenas uma nota de rodapé do que seria todo o sistema musical utilizado à época. O fato é que, com o surgimento do cristianismo, ouve uma adoção dos ritos judaicos e essa é a origem do que seria a música ocidental posterior. Na Idade Média, a elaboração de um sistema de escalas (escala vem do italiano e significa escada) levava em conta não somente a nota fundamental do modo (fundamentalis) mas também a chamada corda de recitação, que era a nota ao redor da qual a melodia se desenvolvia, sendo essa nota a mais utilizada na música. Essas escalas foram chamadas de modos eclesiásticos e compunham-se de quatro: protus, deuterus, tritus e tetrardus. Esse sistema, chamado modal, não é um sistema totalmente definido; como há variação da corda de recitação entre duas músicas, elas podem estar dentro de um mesmo modo, mas se desenvolvem em direções diferente, sendo reclassificadas aí, a depender do âmbito em que elas se desenvolveram, como estando no modo plagal ou autêntico. Além disso, a música poderia muito bem gravitar entre os modos, o que dificultaria a classificação exata em que modo ela está (ou em que modo começou, ou em que modo terminou). Posteriormente, dois modos receberam a preferência dos compositores (o modo chamado jônico, ou tritus plagal, e o chamado eólio, ou protus plagal), sendo estes as origens das escalas diatônicas maior e menor: iniciava-se o período tonal da música. A partir do temperamento da música, ocorrido no séc. XVIII, onde procurava-se dar os mesmos valores proporcionais aos intervalos da escala diatônica, surge uma nova escala, em que todas as notas têm o mesmo valor dentro desta: a escala cromática. Com o segundo período do romantismo musical (romantismo nacionalista), fez-se necessária a incorporação de escalas exóticas nas quais as músicas de muitos países se baseavam. Às escalas ciganas, já conhecidas séculos antes, juntam-se escalas mozárabes, russas, eslavas, etc.. Debussy incorpora a escala de tons inteiros, onde se divide a oitava em seis intervalos iguais de um tom, à música. Posteriormente, novas escalas surgiram com a chamada música micro-tonal, além de incorporações de escalas antigas como a indiana, que divide a oitava em 22 sons, e a escala nordestina brasileira, mistura dos modos lídio e mixolídio.
espero que com isso você tire a resposta que precise