como foi a Guerra da água, na cidade de Cochabamba, na Bolívia no ano de 2000?
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Resposta:
A guerra da água da Bolívia, também conhecida como guerra da água de Cochabamba, designa uma revolta popular que ocorreu em Cochabamba, a terceira maior cidade do país, entre janeiro e abril de 2000, contra a privatização do sistema municipal de gestão da água, depois que as tarifas cobradas pela empresa Aguas del Tunari (filial do grupo norte-americano Bechtel) dobraram.
Em 8 de abril, o presidente Hugo Banzerdeclarou estado de sítio. Os líderes do movimento foram presos e várias estações de rádio foram fechadas.[1]
O ciclo de protestos foi concluído em 20 de abril, quando, cedendo à pressão popular, o governo acabou por desistir da privatização, anulando o contrato de concessão de serviço público, firmado com a Bechtel, que deveria viger por quarenta anos. Em consequência, a prefeitura retomou o controle da água, e a lei 2029, que previa a privatização das águas do país, foi revogada.[2].
Segundo a revista The Ecologist, em 2000, o Banco Mundial havia declarado que não renovaria um empréstimo de 25 milhões de dólares à Bolívia se o país não privatizasse seu serviço de abastecimento de água
Resposta:
- A guerra da água da Bolívia, também conhecida como guerra da água de Cochabamba, designa uma revolta popular que ocorreu em Cochabamba, a terceira maior cidade do país, entre janeiro e abril de 2000, contra a privatização do sistema municipal de gestão da água, depois que as tarifas cobradas pela empresa Aguas del Tunari (filial do grupo norte-americano Bechtel) dobraram.
- Em 8 de abril, o presidente Hugo Banzerdeclarou estado de sítio. Os líderes do movimento foram presos e várias estações de rádio foram fechadas.
- O ciclo de protestos foi concluído em 20 de abril, quando, cedendo à pressão popular, o governo acabou por desistir da privatização, anulando o contrato de concessão de serviço público, firmado com a Bechtel, que deveria viger por quarenta anos. Em consequência, a prefeitura retomou o controle da água, e a lei 2029, que previa a privatização das águas do país, foi revogada.[2].
- Segundo a revista Then Ecologist, em 2000, o Banco Mundial havia declarado que não renovaria um empréstimo de 25 milhões de dólares à Bolívia se o país não privatizasse seu serviço de abastecimento de água
Explicação:
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