Artes, perguntado por alamdaivide38, 9 meses atrás

Como foi a entrada da cor e do som no cinema? Qual
home do sistema de cor artes

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Respondido por jonasdobreu
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Resposta:

Até o dia 14 de setembro, a história do cinema datava que a primeiro filme colorido produzido no mundo teria sido realizado em 1909. Porém, o marco histórico sofreu uma mudança quando na semana passada conservadores do National Media Museum, localizado em Bradford, Inglaterra, divulgaram para o mundo aquele que realmente foi o primeiro filme em película colorida, com data de realização provável entre 1901 e 1902. O filme, que foi encontrado em uma lata no arquivo do museu, foi restaurado e já está em condições de ser exibido em película novamente.

Até o dia 14 de setembro, a história do cinema datava que a primeiro filme colorido produzido no mundo teria sido realizado em 1909. Porém, o marco histórico sofreu uma mudança quando na semana passada conservadores do National Media Museum, localizado em Bradford, Inglaterra, divulgaram para o mundo aquele que realmente foi o primeiro filme em película colorida, com data de realização provável entre 1901 e 1902. O filme, que foi encontrado em uma lata no arquivo do museu, foi restaurado e já está em condições de ser exibido em película novamente.

Edward Turner, antes de sua morte em 1903, fazia experimentações para produzir uma película que capturasse imagens em cores. Por se tratar de uma produção amadora, seus filmes não foram incluídos na história oficial do cinema. Em 1899, Turner tinha patenteado sua técnica, que fotografava imagens em preto e branco que depois eram captadas com filtros em azul, verde e vermelho.

som

A chegada do som aos cinemas norte-americanos revolucionou a produção cinematográfica mundial. Em 1929, dois anos após o lançamento de “O Cantor de Jazz”, o cinema falado já representava 51% da produção dos Estados Unidos.

A década seguinte, 1930, permitiu a consolidação dos grandes estúdios e consagrou astros e estrelas em Hollywood. Houve uma multiplicação dos gêneros, como western, os filmes de gângster e o musical, que ganhou bastante destaque.

A inserção do som foi tão importante e contou com a adesão de tantos estúdios que acabou reformulando os fundamentos da linguagem cinematográfica.  Essa reestruturação pela qual passou o cinema deu impulso para o aumento e o fortalecimento da indústria cinematográfica. No entanto, nem tudo são flores. E teve gente, muito relevante, por sinal, que resistiu às mudanças. Sem contar que muitos atores, roteiristas e diretores sentiram dificuldades em se adaptar e perderam espaço nesse novo modelo, que veio para ficar.

O filme vencedor do Oscar 2012, “O Artista”, aborda justamente esse período de transição entre o cinema mudo e o falado. O protagonista George Valentin (Jean Dujardin), estrela absoluta do cinema mudo, resiste à super novidade dos filmes falados (ou melhor, cantados) e vê seu estrelato ameaçado pelo novo sistema. E, como a vida imita a arte e vice-versa, tivemos grandes diretores, como Charles Chaplin e René Clair, que também resistiram à nova tecnologia, mas acabaram aderindo posteriormente. Chaplin acreditava que seu personagem mais popular, o Carlitos, só teria sucesso com a pantomima, arte de narrar com o corpo. O diretor Serguei Eisenstein chegou a escrever o “Manifesto do Som”, em que argumenta contra a implementação da técnica.

Apesar da oposição de grandes nomes e da derrocada de muitas estrelas dos filmes mudos, o cinema falado trouxe fôlego aos estúdios, deixando-os afastados da recessão que assolou o mundo em 1929 com a queda da bolsa de Nova York.

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