Como foi a dispersão da América do norte a América do sul?
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Índice
1 Histórico
2 Importância
3 Esquemas
3.1 Sclater (1858)
3.2 Wallace (1876)
3.3 Mello-Leitão (1937)
3.4 Cabrera e Yepes (1940)
3.5 Kuschel (1969)
3.6 Sick (1969)
3.7 Cabrera e Willink (1973)
3.8 Muller (1973)
3.9 Ringuelet (1975)
3.10 Ab-Sáber (1979)
3.11 Rivas-Martínez e Tovar (1983)
3.12 Morrone (2001, 2011)
3.13 Morrone (2013)
4 Influências de cada autor
5 Discussão
6 Referências
7 Bibliografia
8 Ver também
Histórico
A região sul americana constitui um complexo conjunto de diversidade e ambientes de extrema importância para se compreender a distribuição atual das espécies nos continentes. Darwin em “A Origem das Espécies” reconheceu esta singularidade, de forma a destacar a maneira única com que os habitante e espécies desta região se relacionavam com seus hábitat. Desde então, a região Neotropical e Sul-Americana tem sido objetos de muitos estudos e propostas por vários autores. Alguns dos primeiros a realizarem propostas que elucidassem estes padrões de diversidade foram Wallace (1852) que postulou que os rios da bacia amazônica consistiram em barreiras biológicas para a dispersão. Posteriormente esta proposta foi refutada por outros autores, que propuseram modelos alternativos de explicação para ele . Sclater (1858) também foi um dos pioneiros a realizar estudos sobre a distribuição de aves na América do Sul, cunhando uma das primeiras propostas de regionalização que foi aceita por muitos autores subsequentes. A partir destes estudos iniciais a região Neotropical se tornou um debate entre muitos autores, alguns autores concordam em algumas propostas, já outros divergem diametralmente. Em todo caso, é consenso que a regionalização é uma ferramenta muito importante para compreender tanto a geografia dos ambientes quanto a biota que os colonizou. A própria biota pode ser uma componente chave para se compreender esta compartimentalização , e portanto muitos autores descreveram propostas baseadas em grupos de organismos viventes. Uma análise cladística de área mostra que a região Neotropical constitui uma unidade monofilética[1].
Ecozona Neotropical de acordo com a WWF
Importância
Ao conhecer as diferentes sub-regiões que formam uma região geográfica, podemos entender mais detalhadamente como o espaço geográfico e a sua biota estão relacionados, tanto historicamente como morfologicamente. Essa relação pode ser muito útil para entender os processos que geraram o cenário biogeográfico atual, assim como em ações de conservação. Além de descrever padrões que ocorrem no mundo todo, principalmente no que diz respeito á distribuição geográfica das espécies.
Esquemas
A seguir, alguns esquemas de regionalização biogeográfica da América do Sul:[2]
Sclater (1858)
Sclater em 1858 definiu algumas regionalizações da América do Sul, baseado na distribuição geográfica de aves, mais especificamente a ordem dos passeriformes. Em sua análise, Sclater reconheceu 2 sub-regiões: Brasileira e Patagônica.[3]
Wallace (1876)
Wallace (1876) reconheceu, mais tarde, as sub-regiões sul americanas que Sclater definiu, a Brasileira, englobando toda a porção Tropical da América do Sul, e a Patagônica, que consiste na porção Temperada Sul do continente, juntamente com os planaltos dos Andes, e adicionou outros táxons animais que corroboram esta proposta, especialmente Vertebrados e Insetos.[4]
Mello-Leitão (1937)
Apresenta uma proposta muito similar a Cabrera e Yepes (1940), mas baseada em aracnídeos.
Cabrera e Yepes (1940)
Baseado em mamíferos. Reconhece as duas sub-regiões propostas por Sclater: Guiano-brasileira e Patagônica.
Guiano-brasileira:Corresponde à parte tropical da América do Sul. Nela predominam planícies com selvas ou bosque chaquenho e savanas com pequenos planaltos.
Patagônica:Compreende o restante do continente ao sul da sub-região Guiano-brasileira, abrangendo a maior parte do Peru, Bolívia, Argentina e toda a região do Chile
Além de reconhecerem 11 distritos geográficos dentro destas regiões.
Kuschel (1969)
Baseado em distribuições de insetos da ordem Coleoptera, mais especifcamente gêneros de Curculionidae. A sua proposta é muito similar à de Sclater e de Wallace: Sub-região Brasileira e sub-região Patagônica. As regiões encontradas são semelhantes a Sclater e Wallace.
Sub-região Brasileira: Alcança o sul do continente em Antofagasta, Chile, a oeste dos Andes, e pelo leste até o norte da Argentina,incluindo a formação do Chaco e Misiones, até Rio Grande do Sul no Brasil. Exclui os Andes e inclui as ilhas Galápagos. Nessa área se distribuem numerosas famílias e subfamílias de Coleoptera
Sub-região Patogônica:Compreende o restante do continente, incluindo as ilhas Desventuradas, Juan Fernández, Malvinas e Tristán da Cunha (Gough). Esta sub-região coincide com aprovíncia ou sub-região Chilena de outros autores.Compreende os Andes acima dos 3.000 a 3.500m. Os táxons de Coleoptera desta sub-região estão nos níveis de subfamília e tribo.
Feita através de embarcações, ou em muitas teorias apontam que foi uma grande plataforma de gelo sobre o mar, o povo da época eram nômades, e por isso viviam mudando de lugar, não tinham moradias fixas, até que chegaram na américa do sul, e se espalharam por toda a ''américa''.