Como foi a despista pela Terra prometida?
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A Terra Prometida (Hebraico: הארץ המובטחת, transl.: ha-Aretz ha-Muvtachat) é o termo utilizado para descrever a terra prometida ou dada por Deus, de acordo com a Bíblia, aos israelitas, descendentes dos patriarcashebraicos Abraão , Isaque, e Jacó. A promessa foi feita primeiramente a Abraão[1] e então renovada ao seu filho, Isaque, e ao seu filho Jacó.[2] A terra prometida era descrita em termos de extensão territorial como indo do Rio do Egito ao Rio Eufrates[3] (o que hoje compreenderia os territórios do Estado de Israel, Palestina, Cisjordânia, Jordânia ocidental, sul da Síria e sul do Líbano) e foi dada de fato aos descendentes dos patriarcas depois do êxodo.[4]
O termo não deve ser confundido com a expressão "Terra de Israel" utilizada primeiramente em I Samuel 13:19, quando as tribos Israelitas já estavam em Canaã. O termo também é usado no Livro de Mórmon, quanto no que se refere ao continente americano, não contradizendo o sentindo bíblico, uma vez que ambos os livros, são relatos históricos sobre povos distintos mas de mesma linhagem, portanto, não são contraditórios, como perfeitamente complementares
Analisando a Bíblia historicamente encontramos a história de um hebreu, chamado Abraão, obedecendo o comando de Deus, deixou a Mesopotâmia e estabeleceu-se em Canaã – passando assim a ser a Terra Prometida dos judeus.
PUBLICIDADESegundo a Bíblia, Abraão teve vários filhos entre eles, Isaac e Ismael, dos quais descendem respectivamente os judeus e os árabes. Jacó, os netos de Abraão e os filhos deste, mudaram-se para o Egito onde foram escravos durante 400 anos, até retornarem a Canaã.
Visando recuperar a Terra Prometida, Moisés, líder dos judeus libertou-os do escravismo fazendo uma peregrinação de 40 anos pelo deserto, durante o qual formaram o seu caráter de povo livre, levando-os assim a um grande amadurecimento.
Concretizando seu ideal, o povo judeu se estabeleceu às margens do Rio Jordão, na antiga Palestina, mas não satisfeitos, resolveram expandir suas fronteiras no reinado de Salomão que consolidou a Monarquia Judaica.
O império passou a se estender do Egito a Mesopotâmia. Mais tarde, dividiu-se em dois pequenos reinos que logo foram dominados pelos Babilônios que expulsaram os judeus deste território. Os Babilônios foram dominados pelos Persas, estes, pelos gregos, e estes últimos pelos Romanos.
Os Romanos permitiram a volta dos judeus a região sob diversas condições, fazendo com que muitos destes tornassem-se fanáticos, causando revoltas. Num ato de covardia os Romanos atribuíram a culpa da crucificação de Jesus Cristo aos judeus, que por isso, até hoje são lembrados como anti-cristo.
Devido a isso surgiram diversos conflitos entre Cristãos e Judeus, como por exemplo as perseguições da inquisição da Idade Média, os pogroms (massacres organizados de judeus), na Europa Ocidental e até o Holocausto, em nosso século.
Antes do início da disputa por Canaã, judeus e árabes viviam em harmonia, por muitas vezes sofreram os mesmos destinos, contra inimigos comuns. Exemplo: contra os turcos-otomanos.
No século XIX os judeus conquistaram muitas vitórias, desenvolveram idéias sionistas(movimento para a construção de uma nação judaica) e começaram a migrar para a Palestina. Mas, foi durante o século XX que os judeus viveram o período mais dramático de suas vidas.
Na volta para a Palestina, os judeus começaram a ocupar o território árabe fundando as Kibutz (fazendas coletivas) e cidades, criaram uma infra-estrutura e lançaram a luta pela independência política, e foi a partir disso que começaram os conflitos entre árabes e judeus.
Os judeus alegaram que seu povo seria extinto devido ao fato do Holocausto. Isso fomentou a idéia de se formar um estado judeu que servisse de Porto-Seguro para essa etnia. Após três anos do fim da Segunda Guerra Mundial, foi fundado o estado judeu chamado Israel, mas o jovem país não viveu em paz.
As guerras com os árabes continuam até hoje mesmo tendo sido assinados diversos acordos de paz com algumas nações árabes – sem resolver o problema dos árabes, palestinos que com a ocupação dos judeus foram desalojados, ficando assim sem pátria.