Como foi a chegada à alfândega do Brasil?
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Nos séculos XVIII e XIX, as embarcações que transportavam escravos da África para o Brasil, os chamados tumbeiros, tinham diferentes tamanhos. Contudo, as mais comuns eram do tipo bergantim, galeão ou corveta, e conseguiam embarcar em média quinhentos africanos por viagem.
Apesar de, no início do século XIX, as condições das embarcações terem melhorado um pouco, comparando-se com os séculos anteriores, pois passaram a contar com a presença de ao menos um cirurgião-barbeiro, de capelães, de uma botica, além da separação entre homens e mulheres, as viagens continuavam sendo muito penosas, com porões superlotados de africanos, que se apertavam para conseguir dormir durante meses sobre o chão duro. Eles passavam quase todo o tempo acorrentados e, no momento do embarque, ou ainda nos barracões, costumavam ter o corpo marcado a ferro quente com as iniciais ou símbolos dos proprietários.
No século XIX, a viagem de Moçambique até o Rio de Janeiro, por exemplo, durava aproximadamente três meses. Já um navio que saía da região ocidental africana, ou de Angola, levava cerca de 35 dias para chegar ao mesmo destino. No século XVII, a mesma viagem (Angola-Rio de Janeiro) poderia durar até dois meses. Essa mudança foi ocasionada, em grande medida, pelos avanços da tecnologia empregados na construção das embarcações, tornando-as mais resistentes às intempéries, possibilitando a diminuição do tempo das viagens e, consequentemente, a queda da mortalidade.
Apesar de, no início do século XIX, as condições das embarcações terem melhorado um pouco, comparando-se com os séculos anteriores, pois passaram a contar com a presença de ao menos um cirurgião-barbeiro, de capelães, de uma botica, além da separação entre homens e mulheres, as viagens continuavam sendo muito penosas, com porões superlotados de africanos, que se apertavam para conseguir dormir durante meses sobre o chão duro. Eles passavam quase todo o tempo acorrentados e, no momento do embarque, ou ainda nos barracões, costumavam ter o corpo marcado a ferro quente com as iniciais ou símbolos dos proprietários.
No século XIX, a viagem de Moçambique até o Rio de Janeiro, por exemplo, durava aproximadamente três meses. Já um navio que saía da região ocidental africana, ou de Angola, levava cerca de 35 dias para chegar ao mesmo destino. No século XVII, a mesma viagem (Angola-Rio de Janeiro) poderia durar até dois meses. Essa mudança foi ocasionada, em grande medida, pelos avanços da tecnologia empregados na construção das embarcações, tornando-as mais resistentes às intempéries, possibilitando a diminuição do tempo das viagens e, consequentemente, a queda da mortalidade.
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