Como foi a administração de Don João sexto no Brasil
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A administração política de D. João no cenário interno contribuiu para aumentar autonomia brasileira referente às atividades militares, judiciários, fiscais e financeiros. Conservou os privilégios dos principais grupos políticos: os comerciantes portugueses e a aristocracia rural brasileira.
Em 1814, os representantes do Congresso de Viena (Congresso convocado em 1815 logo após a derrota de Napoleão, seu objetivo era reconstruir a Europa politicamente, atendendo os interesses dos vencedores da guerra) reuniram-se para reelaborar o mapa do continente, modificado pela Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas. O objetivo era manter o equilíbrio europeu, possível com o apoio do princípio de Legitimidade. Diante deste princípio, os novos regimes políticos ou novas monarquias consequentes do processo revolucionário não eram aceitos.
O delegado francês Talleyrand propôs no Congresso a D. João elevar o Brasil a Reino Unido a Portugal em 1815, contribuindo para a permanência da família Real no Brasil. No ano de 1816, a rainha D. Maria I veio a falecer, e o príncipe regente ocupou o trono, assumindo o título de D. João VI no ano de 1818.
A permanência da Corte portuguesa no Brasil contribuiu para formar uma política voltada para a colônia brasileira, servindo como guia para as decisões ao longo do governo de D. João VI. É sabido que o governo de D. João VI esteve ligado a fatores incoerentes classificados da seguinte maneira:
• Política Brasileira A formação de uma política na colônia brasileira não denotava a anulação da política portuguesa.
• Medidas Liberais Prática seguida na economia encontrava barreira no modo autoritário do governo.
• Forma de Governo A administração política do governo era seguida de acordo com os acontecimentos europeus influenciada pela Inglaterra.
• Recursos Materiais Os projetos elaborados pelo governo com pretensão de aplicá-los eram incompatíveis com a verba disponível.
Já estabelecido no Brasil, D. João VI formou uma estrutura com os fundamentais órgãos de governo, como: civis, judiciário, militares e administrativos.
O Brasil que caminhava rumo a sua emancipação política, mantinha seu sistema estatal conforme o de Portugal, o que não era motivo para se orgulhar, pois o sistema administrativo de Portugal era ultrapassado e de acordo com a realidade da colônia era ineficiente. Mas esse sistema adotado por D. João VI foi a melhor escolha, até a elaboração de um sistema político administrativo de acordo com a realidade da colônia brasileira.
D. João formou uma equipe administrativa onde atribuiu cargos de ministros de Estado, criou várias instituições públicas, instalou Tribunais para promover a Justiça, criou o Banco do Brasil em 1808, contribuindo para ordenar a situação orçamentária e contábil da colônia brasileira, dando condições para a criação do papel-moeda e a emissão de moeda.
A sociedade colonial brasileira permaneceu anulada no aspecto cultural. Não houve oferta do governo para as áreas da educação e saúde.
Em relação ao comércio interno e a navegação costeira houve considerável crescimento, já que a população deu um salto de 50 mil para 150 mil habitantes na cidade do Rio de Janeiro. Aqui nota-se a transferência do centro econômico do nordeste para o sudeste.
Espero que eu tenho ajudado.
Em 1814, os representantes do Congresso de Viena (Congresso convocado em 1815 logo após a derrota de Napoleão, seu objetivo era reconstruir a Europa politicamente, atendendo os interesses dos vencedores da guerra) reuniram-se para reelaborar o mapa do continente, modificado pela Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas. O objetivo era manter o equilíbrio europeu, possível com o apoio do princípio de Legitimidade. Diante deste princípio, os novos regimes políticos ou novas monarquias consequentes do processo revolucionário não eram aceitos.
O delegado francês Talleyrand propôs no Congresso a D. João elevar o Brasil a Reino Unido a Portugal em 1815, contribuindo para a permanência da família Real no Brasil. No ano de 1816, a rainha D. Maria I veio a falecer, e o príncipe regente ocupou o trono, assumindo o título de D. João VI no ano de 1818.
A permanência da Corte portuguesa no Brasil contribuiu para formar uma política voltada para a colônia brasileira, servindo como guia para as decisões ao longo do governo de D. João VI. É sabido que o governo de D. João VI esteve ligado a fatores incoerentes classificados da seguinte maneira:
• Política Brasileira A formação de uma política na colônia brasileira não denotava a anulação da política portuguesa.
• Medidas Liberais Prática seguida na economia encontrava barreira no modo autoritário do governo.
• Forma de Governo A administração política do governo era seguida de acordo com os acontecimentos europeus influenciada pela Inglaterra.
• Recursos Materiais Os projetos elaborados pelo governo com pretensão de aplicá-los eram incompatíveis com a verba disponível.
Já estabelecido no Brasil, D. João VI formou uma estrutura com os fundamentais órgãos de governo, como: civis, judiciário, militares e administrativos.
O Brasil que caminhava rumo a sua emancipação política, mantinha seu sistema estatal conforme o de Portugal, o que não era motivo para se orgulhar, pois o sistema administrativo de Portugal era ultrapassado e de acordo com a realidade da colônia era ineficiente. Mas esse sistema adotado por D. João VI foi a melhor escolha, até a elaboração de um sistema político administrativo de acordo com a realidade da colônia brasileira.
D. João formou uma equipe administrativa onde atribuiu cargos de ministros de Estado, criou várias instituições públicas, instalou Tribunais para promover a Justiça, criou o Banco do Brasil em 1808, contribuindo para ordenar a situação orçamentária e contábil da colônia brasileira, dando condições para a criação do papel-moeda e a emissão de moeda.
A sociedade colonial brasileira permaneceu anulada no aspecto cultural. Não houve oferta do governo para as áreas da educação e saúde.
Em relação ao comércio interno e a navegação costeira houve considerável crescimento, já que a população deu um salto de 50 mil para 150 mil habitantes na cidade do Rio de Janeiro. Aqui nota-se a transferência do centro econômico do nordeste para o sudeste.
Espero que eu tenho ajudado.
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