Geografia, perguntado por camila2968, 7 meses atrás

Como foi a adaptação dos japoneses ao Brasil?​

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Respondido por laissaalves20202020
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A adaptaçao foi bastante sofrida entre os imigrantes, devido a cultura, habitos alimentares, religiao, roupas, climas e paisagens completamente diferentes. Com o fim da I Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes japoneses no Brasil, cresceu muito.

Respondido por tomatisan
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Explicação:

Vamos lá!

Ao vermos atualmente os descendentes de japoneses inseridos na sociedade brasileira, muitas vezes não imaginamos quão difícil foi a adaptação dos primeiros imigrantes. Não era apenas a língua que separava os novos habitantes das terras tupiniquins, mas também as roupas, a alimentação, a religião... Enfim, os costumes, de uma maneira geral. O choque foi imenso. Somente para exemplificar as enormes dificuldades por eles enfrentadas, vale a pena lembrar das dezenas de imigrantes que morreram na cidade paulista de Cafelândia, vítimas de malária, uma doença até então completamente desconhecida por esse povo.

Os problemas aumentaram durante a ditadura de Vargas, o chamado Estado Novo, que durou de 1937 a 1945. Apesar da admiração de muitas pessoas do governo de Vargas pelos governos da Alemanha, da Itália e do Japão, Getúlio decidiu entrar na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados (EUA, URSS, França, Inglaterra).

Essa decisão fez com que os japoneses passassem por sérios apuros no Brasil. Eles, que já eram vistos por parcelas da população brasileira como “inferiores” e um povo de “difícil miscigenação”, passaram a ser olhados com desconfiança, pois o Brasil acabara de declarar guerra ao Eixo e, portanto, o Japão era um inimigo do Brasil.

Segundo o jornalista Matinas Suzuki Jr., durante essa fase, o governo brasileiro baixou diversas medidas que acabavam por ressaltar o receio com relação aos japoneses, aumentando o preconceito que ainda não havia sido superado naquela época. Entre as medidas, destacam-se: fechamento de 200 escolas japonesas, proibição aos “japoneses” de falar sua língua em público, obrigatoriedade que os jornais de orientação nipônica tivessem versão bilíngüe japonês-português, apreensão pela polícia dos rádios das famílias de japoneses (para que, assim, eles não escutassem os programas voltados à sua comunidade), proibição de dirigir automóveis, transformação da colônia de produção de pimenta de Tomé-Açu, no Pará, em prisão, etc.

Com o fim do Estado Novo, essas perseguições foram reduzidas e, de certa forma, brasileiros e japoneses acabaram superando as diferenças de forma harmoniosa, o que resultou na existência, atualmente, de milhares de descendentes nipônicos em terras brasileiras.

espero ter ajudado ;)

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