como ficou os E.U.A depois dos ataques terroristas?(pra agora por favor)
Soluções para a tarefa
Respondido por
0
Antes e depois
Imigrantes que vivem nos Estados Unidos há vários anos relatam que a vida ficou mais difícil para estrangeiros depois dos atentados em 2001.
Há 23 anos nos Estados Unidos, Jorge Silva afirma que a postura com imigrantes se tornou menos amigável. "Mesmo para quem não tinha documentação legalizada, era mais fácil viver. Era possível tirar carteira de motorista e ter o social security [equivalente ao CPF]. Depois do 11 de setembro ficou muito mais difícil para o imigrante que entra ilegalmente se legalizar", disse Silva que, atualmente, trabalha no Consulado Brasileiro em Atlanta.
Ele lembra que, no dia dos atentados, estava trabalhando na pintura de uma casa em Washington, a cerca de seis milhas do Pentágono. "Foi um dia terrível, o governo orientou que todos voltássemos para casa e foi um dia muito triste", contou.
Muçulmanos também passaram a ser mais estigmatizados. Sheriha Kamish veio do Iraque para os Estados Unidos em 1998, aos 17 anos, com a família. Ela conta que depois do 11 de setembro viu diminuir a tolerância com os imigrantes sobretudo com os seguidores do Islamismo.
"Me lembro bem que as pessoas começaram a nos ver como intrusos e muitos começaram a ter medo. Era comum ver pessoas cruzando a rua para evitar passar perto da gente", conta Sheriha que usa véu no dia a dia e trabalha em um hospital como tradutora.
Na avaliação dela, o maior problema é a generalização. "Nos primeiros momentos no pós-atentado, as pessoas nos olhavam como potenciais terroristas e pensavam que todos nós eramos seguidores da Al-Qaeda."
Sheriha conta que viu ciclos de recrudescimento, com a ascensão do Estado Islâmico, e que muitos norte-americanos associam todos os muçulmanos que vivem no país ao grupo.
"Há um pensamento difícil de se combater de que todos os muçulmanos estão de acordo com os radicais terroristas. Isso é uma mentira que estigmatiza a todos", desabafa.
Mesmo para os norte-americanos que tem uma visão mais equilibrada e evitam estereótipos contra os imigrantes, os atentados ainda são uma ferida, lembrada anualmente nestes quinze anos.

Crianças e adolescentes colocaram quase 3 mil bandeiras dos Estados Unidos na calçada entre uma escola de ensino médio e outra de ensino fundamental, em Alpharetta, no norte de Atlanta, para lembrar as vítimas do atentado de 11 de setembro Leandra Felipe/Correspondente da Agência Brasil
Mary Lane Stuart é voluntária em duas escolas públicas na cidade de Alpharetta, no norte de Atlanta, Georgia. Na época dos atentatos, ela tinha 18 anos e estava terminado o ensino médio. Hoje, ela ajuda alunos de ensino fundamental e ensino médio em eventos e atividades escolares.
No início da semana passada, crianças e adolescentes colocaram quase 3 mil bandeiras dos Estados Unidos na calçada entre uma escola de ensino fundamental e outra de ensino médio. Cada bandeira representa uma das vítimas dos atentados.
Ela diz ter consciência de que os atentados foram um ataque de um grupo extremista e que os imigrantes não devem pagar por isso. mas conta que consegue entender o medo.
"É difícil não ter medo. Nunca nos esqueceremos", conta.
Imigrantes que vivem nos Estados Unidos há vários anos relatam que a vida ficou mais difícil para estrangeiros depois dos atentados em 2001.
Há 23 anos nos Estados Unidos, Jorge Silva afirma que a postura com imigrantes se tornou menos amigável. "Mesmo para quem não tinha documentação legalizada, era mais fácil viver. Era possível tirar carteira de motorista e ter o social security [equivalente ao CPF]. Depois do 11 de setembro ficou muito mais difícil para o imigrante que entra ilegalmente se legalizar", disse Silva que, atualmente, trabalha no Consulado Brasileiro em Atlanta.
Ele lembra que, no dia dos atentados, estava trabalhando na pintura de uma casa em Washington, a cerca de seis milhas do Pentágono. "Foi um dia terrível, o governo orientou que todos voltássemos para casa e foi um dia muito triste", contou.
Muçulmanos também passaram a ser mais estigmatizados. Sheriha Kamish veio do Iraque para os Estados Unidos em 1998, aos 17 anos, com a família. Ela conta que depois do 11 de setembro viu diminuir a tolerância com os imigrantes sobretudo com os seguidores do Islamismo.
"Me lembro bem que as pessoas começaram a nos ver como intrusos e muitos começaram a ter medo. Era comum ver pessoas cruzando a rua para evitar passar perto da gente", conta Sheriha que usa véu no dia a dia e trabalha em um hospital como tradutora.
Na avaliação dela, o maior problema é a generalização. "Nos primeiros momentos no pós-atentado, as pessoas nos olhavam como potenciais terroristas e pensavam que todos nós eramos seguidores da Al-Qaeda."
Sheriha conta que viu ciclos de recrudescimento, com a ascensão do Estado Islâmico, e que muitos norte-americanos associam todos os muçulmanos que vivem no país ao grupo.
"Há um pensamento difícil de se combater de que todos os muçulmanos estão de acordo com os radicais terroristas. Isso é uma mentira que estigmatiza a todos", desabafa.
Mesmo para os norte-americanos que tem uma visão mais equilibrada e evitam estereótipos contra os imigrantes, os atentados ainda são uma ferida, lembrada anualmente nestes quinze anos.

Crianças e adolescentes colocaram quase 3 mil bandeiras dos Estados Unidos na calçada entre uma escola de ensino médio e outra de ensino fundamental, em Alpharetta, no norte de Atlanta, para lembrar as vítimas do atentado de 11 de setembro Leandra Felipe/Correspondente da Agência Brasil
Mary Lane Stuart é voluntária em duas escolas públicas na cidade de Alpharetta, no norte de Atlanta, Georgia. Na época dos atentatos, ela tinha 18 anos e estava terminado o ensino médio. Hoje, ela ajuda alunos de ensino fundamental e ensino médio em eventos e atividades escolares.
No início da semana passada, crianças e adolescentes colocaram quase 3 mil bandeiras dos Estados Unidos na calçada entre uma escola de ensino fundamental e outra de ensino médio. Cada bandeira representa uma das vítimas dos atentados.
Ela diz ter consciência de que os atentados foram um ataque de um grupo extremista e que os imigrantes não devem pagar por isso. mas conta que consegue entender o medo.
"É difícil não ter medo. Nunca nos esqueceremos", conta.
Perguntas interessantes
Matemática,
9 meses atrás
Ed. Física,
9 meses atrás
Matemática,
9 meses atrás
Matemática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás