Direito, perguntado por gusta332, 1 ano atrás

como fazer um artigo científico

Soluções para a tarefa

Respondido por MariaFernandaLC
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1. Divida o artigo em tópicos. Cada título deve ser introdutório. Os artigos científicos, normalmente, são divididos em sessões. Cada etapa é abordada em um tópico diferente. Você pode organizá-lo da seguinte forma: Introdução, Método, Resultados, Observações e Conclusão.

2. Use termos concisos. Vá direto ao ponto. Nesse tipo de artigo, não é usual elaborar críticas ou expor seu ponto de vista sobre o tema. A objetividade é imprescindível. Seja pontual, trabalhe com os fatos.

3. Detalhe sua experiência. Não dispense detalhes ao relatar a experiência, conte exatamente como foi o procedimento, sem esquecer nenhuma etapa e resultados. Faça isso principalmente quando for fazer alguma relação entre causa e consequência. Esse processo é essencial para comprovar sua tese.

4. Exponha sua opinião de forma discreta. Caso considere necessário dar seu ponto de vista no artigo, relate somente o necessário para evitar dar um toque muito pessoal ao artigo. Lembre-se: a linguagem deve ser bastante sucinta.

5. Não usar termos absolutos. Palavras como “nunca” e “sempre” não são bem vindas em textos científicos.

6. Use uma linguagem formal Atente-se ao uso de gírias, abreviações e modismos. O artigo deve ser escrito de acordo com a norma culta da lingua

Respondido por danielbueno56
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Resposta:

A redação do artigo científico

1. Introdução

A introdução, como o próprio nome sugere, serve para introduzir o leitor ao tema da pesquisa, ao problema estudado, aos principais conceitos envolvidos e aos trabalhos já realizados até o momento. É aquela seção em você “vende o seu peixe“, esclarece a importância da pesquisa e a relevância para a área. Faça uma descrição sucinta de pesquisas anteriores. No último parágrafo, comece por ressaltar o ineditismo da pesquisa e descreva claramente o objetivo proposto para a pesquisa (Santos, 2015).

Embora esteja disposta nas páginas iniciais de um artigo científico, a introdução é mais facilmente elaborada quando a discussão e as conclusões já tiverem sido redigidas, ou seja, quando já se tem uma visão do conjunto do trabalho. O texto de introdução, além de bem escrito, deverá se constituir em um convite atrativo para a continuidade da leitura do artigo. Alguns poucos parágrafos serão suficientes (Matias, 2012).

Uma maneira prática de saber se a introdução de um artigo científico ficou bem redigida é apagar a parte dos objetivos da pesquisa e entregar o texto de introdução para outra pessoa que também seja da área ler. Se ao ler apenas a introdução, a pessoa conseguir acertar qual problema de pesquisa foi estudado, parabéns! Você fez um excelente trabalho!

Estrutura básica:

– Antecedentes do problema.

– Descrição do problema.

– Trabalhos já realizados.

– Aplicabilidade e originalidade da pesquisa.

– Objetivo (problema de pesquisa).

Erros comuns:

– Orientação mais empírica que teórica.

– Introdução muito longa, incluindo trechos que poderiam ser melhor utilizados na discussão.

– Detalhes excessivos na descrição de estudos prévios.

– “Reinvenção da roda”, especialmente na primeira sentença ou parágrafo.

– Omissão de estudos diretamente relevantes.

– Terminologia confusa.

– Citações incorretas.

2. Material e métodos

Se você preparou um projeto de pesquisa detalhado, agora será recompensado! Pegue o projeto e comece a conferir a seção “material e métodos”. Troque o tempo do verbo, do futuro para o passado, e então faça as inclusões ou mudanças de maneira que essa seção reflita verdadeiramente aquilo que você realizou em sua pesquisa.

A seção “material e métodos” deve possibilitar ao leitor avaliar o delineamento da pesquisa, o tamanho da amostra e como ela foi determinada, os materiais e procedimentos utilizados, as variáveis analisadas e as análises estatísticas realizadas. Questões éticas ou de consentimento, quando necessárias, também devem ser informadas. As informações dessa seção são fundamentais para compreender os resultados encontrados, pois revelam a forma como eles foram obtidos, e possibilitam a replicabilidade da pesquisa (Lakatos e Marconi, 2010).

Estrutura básica:

– Local e condições experimentais

3. Resultados

– Resultados da análise estatística.

– Estatísticas descritivas (médias, desvio padrão e correlações)

– Estatísticas inferenciais

– Relatar a significância e a amplitude dos dados.

– Análises adicionais (usualmente post hoc).

4. Discussão

Estrutura básica:

– Relacionar os resultados com as hipóteses.

– Interpretações: esperadas versus alternativas.

– Implicações teóricas, para a pesquisa e para a prática.

– Limitações do estudo: aproximação com o estudo ideal.

– Confiança estimada das conclusões.

– Explicitação de possíveis restrições para as conclusões.

– Identificação de procedimentos metodológicos pertinentes aos resultados.

– Recomendações para pesquisas futuras.

– Recomendações não baseadas nos resultados.

5. Conclusões.

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