Como evitar que o terror leve a um aumento da intolerância e da xenofobia? O atentado terrorista em Barcelona, no dia 17 de agosto de 2017, deixou um saldo de 15 mortos e 130 feridos. Reivindicado pelo Estado Islâmico, o ataque trouxe de volta o discurso da luta contra o terrorismo nos países ameaçados ou naqueles que já sentiram em seu território a ação do terror. Na tentativa de prevenir a ocorrência de novos ataques, os Estados aumentaram a vigilância sobre a população, enquanto aconselham seus cidadãos a ser mais tolerantes com os imigrantes. O fato, porém, é que, ao mesmo tempo em que cresce a ameaça terrorista, assistimos a um aumento da xenofobia e da intolerância. Para o professor Samuel Feldberg, do Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da USP, “a xenofobia e a intolerância têm um viés específico, que pode estar ligado às consequências tanto das crises econômicas recorrentes da última década quanto ao fenômeno dos refugiados”. Estes, por sua vez, são vítimas da radicalização religiosa e dos conflitos nos países do Terceiro Mundo, especialmente no Oriente Médio e na África. Não há dúvida, na opinião de Feldberg, de que as democracias ocidentais enfrentam um dilema, representado pela dicotomia entre proteger os seus cidadãos e as liberdades individuais simultaneamente. Por outro lado, “é quase impossível impedir a realização de ataques terroristas”. Nos últimos anos, observou-se a intensificação do fenômeno que se tornou conhecido como “atuação dos lobos solitários”, que “advém da propagação de determinadas ideias que impregnam determinados grupos”, os quais passam a agir movidos por tais ideologias. Ao lado disso, houve ainda um agravamento do que se poderia chamar de “exportação da prática do terrorismo” para comunidades do mundo ocidental. Para Feldberg, a Europa e os EUA deveriam mirar-se no exemplo de Israel, que tem conseguido, por meio da inteligência e dos serviços de informação, manter o terrorismo longe de suas fronteiras Execícios A partir da leitura do texto responda as questões a seguir: 1 - De acordo com o texto, o atentado terrorista em Barcelona trouxe de volta o discurso da luta contra o terrorismo. Quais medidas vêm sendo adotadas em “países ameaçados ou naqueles que já sentiram em seu território a ação do terror”, na tentativa de prevenir a ocorrência de novos ataques? 2 - No país alvo do atentado mencionado no texto e em outros que se sentem ameaçados, que fatos ou fatores atrapalham o convívio social das populações desses territórios? 3 - Segundo o autor, qual principal dilema as democracias ocidentais enfrentam? 4 - Qual a sua opinião sobre o tema abordado nesta atividade?
stefanisimao:
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1 – Os principais conflitos do mundo contemporâneo foram provocados por ideologias ou interesses econômicos.
2 – Os países que se acham ameaçados apresentam como principal reação a maior intervenção do Estado na privacidade.
3 – De acordo com o autor, o principal dilema as democracias ocidentais enfrentam consistem na segurança e também na privacidade.
4 – A opinião sobre o tema abordado na atividade é de que o preconceito e a xenofobia podem resultar em grandes conflitos.
Bons estudos!
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