Como estavam distribuídos os serviços entre os escravos que trabalhavam nas fazendas de cana-deaçúcar?
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Resposta:
Entre os séculos XVI e XVII, os engenhos de cana-de-açúcar se constituíram como principal atividade econômica no período colonial, contudo muitos escravos trabalhavam (principalmente no Rio de Janeiro, Pernambuco e em outras cidades litorâneas) como estivadores, barqueiros, vendedores, aprendizes, mestres em artesanato e serviços domésticos.
Explicação:
espero ter ajudado ❤️✨ bons estudos
Resposta:
As jornadas de trabalho dos trabalhadores escravizados nos engenhos variavam: o plantio (preparação do solo) demandava diariamente aproximadamente 13 horas de labor; já o corte e a moagem da cana-de-açúcar demandavam 18 horas diárias.
Os escravos de campos integravam 80% dos trabalhadores escravizados dos engenhos de açúcar e trabalhavam plantando, colhendo, guiando boiadas e outros animais, pescando, caçando, entre outras coisas. Existiam os escravos que labutavam na produção do açúcar: esses constituíam aproximadamente 10% dos escravizados. As escravas domésticas, que geralmente trabalhavam na casa-grande (habitação do senhor de engenho e de sua família), exerciam os cargos de faxineiras, cozinheiras, arrumadeiras, amas de leite. Os artesãos (oleiro, carpinteiro, ferreiro) constituíam, juntamente com os escravos domésticos, os outros 10% dos trabalhadores escravizados.
O sistema de trabalho nos engenhos era geralmente por tarefas, ou seja, cada escravo exercia uma tarefa diária. Além disso, todos realizavam serviços extras (construção de casas, cercas, consertos, entre outros).
Os trabalhadores escravizados que não desempenhavam sua tarefa diária sofriam punições e castigos, e os que tentavam fugir da condição desumana em que se encontravam, geralmente sofriam sérios castigos físicos.