como estava dividida a estrutura de um feudo?
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ESTRUTURA FEUDAL
A estrutura feudal está associada a formas de descentralização política, com a posse condicional da terra pelos senhores feudais baseada em algum tipo de serviço por eles prestado. Para garantir os serviços civis e militares de que carece, o soberano reparte as suas terras em feudos que distribui por vassalos com quem estabelece um contrato.
Na sua essência, o feudalismo ocupou uma fatia mais ou menos significativa no seu tempo histórico. É uma forma de organização interna das classes dominantes, que une estreitamente quatro elementos: vassalagem, benefício, senhorio e sistema dominial de exploração da terra. São considerados elementos fundamentais do feudalismo: 1. a relação directa do soberano e do vassalo firmada através dum contrato que liga as partes a uma fidelidade recíproca, devendo uma à outra protecção como permuta dos seus comuns serviços; 2. o domínio útil da terra, na condição de assegurar o serviço de numerosas pessoas, e o usufruto directo concedido ao residente.
Na estrutura feudal a economia agrícola caracteriza-se por as relações de produção gravitarem à volta da terra; a única fonte de riqueza é a terra pertença do Estado; aqueles que trabalham não têm direito à terra, apenas podem utilizá-la sob condição de usufruto ou servidão; senhores, produtores e servos, têm direito a uma parte do produto da terra; na sua maioria, os trabalhadores são servos ligados ao seu senhor, não desfrutando de liberdade total, adstritos à terra que cultivam; a terra cultivada do domínio feudal divide-se em terra cultivada pelos servos ou escravos do senhor e em terras cultivadas pelos camponeses, por conta própria, sob a forma de pequenas unidades produtivas. A posse da terra era a fonte do poder político. Eram infinitas as guerras entre os senhores feudais.
A sociedade feudal estava construída com base na oposição entre as classes, assente no domínio económico, político e social dos servos pela aristocracia. Os camponeses e artesãos viviam em aldeias compactas às portas da casa senhorial ou nas suas imediações. No seio da população camponesa havia diferenças de estatuto entre servis e livres, nem sempre distintas.
A sociedade feudal era muito conservadora e desenvolvia-se lentamente: rotina da técnica; estreiteza e isolamento da população; débil desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação; implantação duma ordem rigorosa para todos os tipos de actividade; barreiras territoriais; peso das tradições; predominância da religião no âmbito da ideologia. Tudo isto travava o desenvolvimento das forças produtivas e o aperfeiçoamento das relações de produção.
A estrutura feudal tem sido associada a um baixo nível técnico dos instrumentos de trabalho, um nível primitivo de divisão de trabalho, a uma produção com carácter em grande medida individual, limitada às necessidades imediatas do domicílio ou da comunidade. As condições existentes foram propícias à estagnação da técnica. Os instrumentos de trabalho eram muito simples e o acto de produção era geralmente individual. A produtividade do trabalho permanecia muito baixa devido aos métodos em uso, à falta de incentivo ao trabalho, como também ao rendimento da terra. Faltava motivação para melhorar as técnicas de cultivo ou os instrumentos de trabalho.
Os países que conservaram em grande parte o regime feudal, mantiveram muitas das organizações locais e deixaram as funções governamentais nas mãos dos senhores feudais ou dos chefes militares das províncias. Os nobres que desempenhavam as funções de governadores de distrito ou de província foram pouco a pouco privados da liberdade de agir e compelidos a acolher as decisões do seu soberano.
A estrutura feudal está associada a formas de descentralização política, com a posse condicional da terra pelos senhores feudais baseada em algum tipo de serviço por eles prestado. Para garantir os serviços civis e militares de que carece, o soberano reparte as suas terras em feudos que distribui por vassalos com quem estabelece um contrato.
Na sua essência, o feudalismo ocupou uma fatia mais ou menos significativa no seu tempo histórico. É uma forma de organização interna das classes dominantes, que une estreitamente quatro elementos: vassalagem, benefício, senhorio e sistema dominial de exploração da terra. São considerados elementos fundamentais do feudalismo: 1. a relação directa do soberano e do vassalo firmada através dum contrato que liga as partes a uma fidelidade recíproca, devendo uma à outra protecção como permuta dos seus comuns serviços; 2. o domínio útil da terra, na condição de assegurar o serviço de numerosas pessoas, e o usufruto directo concedido ao residente.
Na estrutura feudal a economia agrícola caracteriza-se por as relações de produção gravitarem à volta da terra; a única fonte de riqueza é a terra pertença do Estado; aqueles que trabalham não têm direito à terra, apenas podem utilizá-la sob condição de usufruto ou servidão; senhores, produtores e servos, têm direito a uma parte do produto da terra; na sua maioria, os trabalhadores são servos ligados ao seu senhor, não desfrutando de liberdade total, adstritos à terra que cultivam; a terra cultivada do domínio feudal divide-se em terra cultivada pelos servos ou escravos do senhor e em terras cultivadas pelos camponeses, por conta própria, sob a forma de pequenas unidades produtivas. A posse da terra era a fonte do poder político. Eram infinitas as guerras entre os senhores feudais.
A sociedade feudal estava construída com base na oposição entre as classes, assente no domínio económico, político e social dos servos pela aristocracia. Os camponeses e artesãos viviam em aldeias compactas às portas da casa senhorial ou nas suas imediações. No seio da população camponesa havia diferenças de estatuto entre servis e livres, nem sempre distintas.
A sociedade feudal era muito conservadora e desenvolvia-se lentamente: rotina da técnica; estreiteza e isolamento da população; débil desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação; implantação duma ordem rigorosa para todos os tipos de actividade; barreiras territoriais; peso das tradições; predominância da religião no âmbito da ideologia. Tudo isto travava o desenvolvimento das forças produtivas e o aperfeiçoamento das relações de produção.
A estrutura feudal tem sido associada a um baixo nível técnico dos instrumentos de trabalho, um nível primitivo de divisão de trabalho, a uma produção com carácter em grande medida individual, limitada às necessidades imediatas do domicílio ou da comunidade. As condições existentes foram propícias à estagnação da técnica. Os instrumentos de trabalho eram muito simples e o acto de produção era geralmente individual. A produtividade do trabalho permanecia muito baixa devido aos métodos em uso, à falta de incentivo ao trabalho, como também ao rendimento da terra. Faltava motivação para melhorar as técnicas de cultivo ou os instrumentos de trabalho.
Os países que conservaram em grande parte o regime feudal, mantiveram muitas das organizações locais e deixaram as funções governamentais nas mãos dos senhores feudais ou dos chefes militares das províncias. Os nobres que desempenhavam as funções de governadores de distrito ou de província foram pouco a pouco privados da liberdade de agir e compelidos a acolher as decisões do seu soberano.
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