Como está a política na região sudeste?
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Um terço dos deputados estaduais da Região Sudeste se declarou milionário à Justiça Eleitoral. Dos 264 parlamentares das Assembleias Legislativas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo que neste ano vão mais uma vez disputar as eleições, 94 informaram que têm patrimônio superior a R$ 1 milhão.
O levantamento feito jornal O Estado de S. Paulo em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que a fortuna dos deputados integrantes do clube do milhão soma R$ 433,8 milhões.
Além de milionários, as Assembleias do Sudeste também abrigam parlamentares eficientes na gestão de seus bens pessoais. Ainda de acordo com os dados entregues ao TSE, 75 deputados estaduais conseguiram mais que dobrar seu patrimônio num intervalo de quatro anos. Outros 18 deputados haviam apresentado certidão de bens zerada no registro de suas candidaturas em 2006 e agora apareceram com valores que oscilam entre R$ 43 mil e R$ 1,3 milhão.
A Assembleia de Minas Gerais é a que tem o maior número de deputados milionários. Dos 77 que exercem mandato no Legislativo mineiro atualmente, 42 registraram patrimônio acima de R$ 1 milhão - 54,5% da bancada.
É a região mais desenvolvida do país, responsável por 55,2% do PIB brasileiro.[6] São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram em termos de PIB Nominal. No que tange a PIB per capita, o Sudeste do Brasil tem o maior entre todas as regiões brasileiras: R$ 28 350,39. Pode-se observar três estados figurando entre os cinco primeiros com maiores PIB per capita do Brasil, respectivamente: São Paulo (2º), Rio de Janeiro (3º) e Espírito Santo (5º),[7] oito entre os dez primeiros municípios de todo o país,[8] e três entre as quatro primeiras capitais brasileiras, Vitória (1º), São Paulo (3º) e Rio de Janeiro (4º).[8] Nele estão os municípios mais populosos, a maior densidade populacional, os maiores depósitos de minério de ferro, a maior rede rodoferroviária e o maior complexo portuário da América Latina.[9] É a mais importante região industrial, comercial e financeira do país. Emprega 80% do operariado brasileiro[10] e usa 85% do total da energia elétrica consumida no Brasil.[10]
O relevo é bastante acidentado, com predominância de planaltos. O clima é tropical, entre temperado e quente, com grandes variações locais. Algumas áreas têm vegetação pobre e rasteira; outras são cobertas por florestas tropicais úmidas. A região é um verdadeiro centro dispersor de águas. Há várias bacias fluviais, com rios correndo em várias direções.
A região Sudeste começou a ser colonizada pelos portugueses no século XVI. A primeira vila, São Vicente, foi fundada em 1532. O desenvolvimento da região começou a partir da descoberta do ouro em Minas Gerais, no século XVIII. Em 1763, o porto do Rio de Janeiro, por onde escoava o ouro, passou a capital do Brasil. Brasília, em 1960. No início do século XX, a expansão da lavoura do café transformou São Paulo no maior centro econômico do Brasil.
A região Sudeste possui uma população de aproximadamente 85 milhões de habitantes, de forma que 44% da população brasileira mora no Sudeste (muito embora 1/3 dos habitantes, cerca de 28 milhões de pessoas, não nasceram na região). A região reúne os três primeiros estados do país em população: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O Sudeste ainda é a região mais densamente povoada do Brasil, atingindo a marca de 84,21 hab./km² em 2010 (enquanto a média brasileira, de 23,01 hab./km², é uma das mais baixas do mundo).
O Sudeste é a região mais populosa do Brasil e ocupa 10,85% do território brasileiro. Altamente urbanizada (90,5% da população vivem em zonas urbanas),[11] abriga duas metrópoles globais, São Paulo e Rio de Janeiro.[12] A região é também o maior colégio eleitoral do Brasil.[13] A região Sudeste também apresenta índices sociais relativamente elevados: possui a segunda maior qualidade de vida do país, verificado por seu IDH de 0,753 e possuindo quinze dentre as vinte cidades melhores rankeadas, com destaque para São Caetano do Sul-SP (1º), Águas de São Pedro-SP (2º), Vitória-ES (4º) — segunda melhor entre todas as capitais —, Santos-SP (6º) e Niterói-RJ (7º),[14].