História, perguntado por TatahPratah, 6 meses atrás

Como esses Negacionismos e Revisionismos são disseminados, difundidos?​

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Respondido por margarbr393
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Resposta:

Holocausto, escravização dos negros e genocídio indígena são exemplos de acontecimentos cuja veracidade é questionada de tempos em tempos, apesar de evidências e do consenso entre os historiadores. Recentemente, com as eleições presidenciais e a polarização do debate político no Brasil, esse fenômeno ficou em evidência mais uma vez – o presidente eleito Jair Bolsonaro chegou a estimular a comemoração do golpe de 1964, evento que deu início à ditadura militar, marcada por torturas e mortes, e questionada por uma parcela da sociedade.

O fenômeno de negar um fato histórico é conhecido como negacionismo. “Ele está presente em vários países do Ocidente e é perceptível além do campo das humanidades. Nas Ciências Biológicas, há a negação da eficácia das vacinas, nas Ciências da Terra, é reiterada a negação das mudanças climáticas e até do formato arredondado da Terra”, lembra a historiadora Mary Junqueira. “Pierre Vidal [historiador francês] chega a chamar os negacionistas de assassinos de memórias, termo que nasceu em função do debate sobre a recusa do Holocausto nos anos 80”, diz o também historiador Marcos Napolitano.

Ambos são professores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, em São Paulo, e organizam um evento entre os dias 7 e 9 de maio para debater o assunto com outros especialistas.

Além do negacionismo, existe mais um fenômeno na discussão: o revisionismo. Segundo os pesquisadores, ele não é necessariamente prejudicial, já que envolve a reinterpretação de acontecimentos históricos a partir de novos documentos, evidências e demandas da agência social, desenvolvendo outras visões sobre o passado. O problema ocorre quando há a revisão baseada somente em um pensamento ideológico ou crença.

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