como escravos organizava a África antes da chegada
karininha321:
chegada de quem???
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África sub-saariana, toda aquela parte do continente africano que fica logo abaixo do deserto do Saara, e que também teve um considerável desenvolvimento até a chegada dos europeus, nos séculos XV e XVI.
Antes da lei, muitos professores não estavam preparados para levar o assunto à sala de aula.
O mais engraçado de tudo é que parte desta cultura africana e desta história está no Brasil. Esta cultura faz parte do nosso país e ajudou a formar uma parcela considerável de nossa sociedade, pois desta região do continente africano saíram milhões de escravos que trabalharam nas lavouras do nosso lado do oceano, e seus descendentes ajudaram a construir o Brasil como nós conhecemos.
E é sobre estes povos que nós vamos falar um pouquinho neste texto.
Mais do que apenas “o berço do Homem”
Densas florestas, savanas ricas em vida animal, litoral farto, e ao leste grandes montanhas e lagos. Os primeiros homens que não migraram do continente africano para outros lugares do mundo viveram milênios isolados pelo mar e pelo deserto, e desenvolveram sociedades tão avançadas quanto a sociedade egípcia.
Mas isolados é um modo de dizer, já que entre todos os povos africanos existia um farto e dinâmico comércio. Ouro extraído da região de Gana chegava aos egípcios através da Núbia. Peles de animais exóticos caçados nas florestas africanas eram vendidas na Ásia Menor.
Os bérberes do Saara comercializavam com os árabes e europeus nas costas do Mediterrâneo o marfim retirado dos elefantes das savanas. O ferro, introduzido no Egito pelos assírios por volta de 500 a.C., era fundido no interior da África em 100 d.C. com um processo semelhante ao que os europeus só utilizariam no início da Idade Moderna.
Aqui, um parênteses rápido: os europeus já fundiam o ferro há muito tempo. Mas os processos eram diferentes e na África, principalmente entre os Haya (povo de fala Banto e que viviam próximo ao Lago Vitória, onde hoje é a Tanzânia) os fornos chegavam a atingir temperaturas que variavam entre 200°C e 400°C a mais que os fornos europeus. Por isso, a fundição africana era bem mais eficiente e os fornos europeus só conseguiriam chegar nestas temperaturas no século XIX.
O isolamento destes povos africanos era social. Por não sofrerem interferência direta de nenhum povo asiático ou europeu, com o tempo muitas das tribos chegaram a níveis de organização que causaram espanto nos primeiros europeus que mergulharam no interior da África.
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