como eram os casamentos dos hindus?
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casamento hinduísta é uma celebração formada por vários tipos de rituais. Antigamente levava cerca de três dias para a cerimônia acontecer, hoje em dia, geralmente, são mais curtos e só duram um dia. A união deve acontecer na casa da moça ou em tendas próximo a algum templo da religião hindu. Na maioria das vezes o casamento se inicia a troca de guirlanda de flores entre os noivos.
Um sacerdote brâmane hindu é quem deve realizar o casamento e orientar os rituais que o antecedem. Para os indianos, a parte da cerimônia considerada mais importante é a promessa dos noivos em frente ao fogo.
Um sacerdote brâmane hindu é quem deve realizar o casamento e orientar os rituais que o antecedem. Para os indianos, a parte da cerimônia considerada mais importante é a promessa dos noivos em frente ao fogo.
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Um casamento hindu mais parece uma maratona para os noivos e sua família. Exige uma cerimônia bem elaborada, que passa por diversas fases. A duração pode levar vários dias. Já na semana anterior ao casório, vários rituais são feitos, principalmente aqueles ligados à fertilidade, pois uma mulher estéril é descriminada, principalmente pela sogra que, na maioria das vezes, não é lá flor que se cheire,e quer descontar na nora, aquilo que passou debaixo das garras da mãe de seu marido.
As mãos da noiva, assim como as de suas amigas, recebem lindos desenhos de henna, antes do casamento. Pela exuberância desses pode-se saber a qual casta pertence a noiva. Os corpos dos nubentes passam por intensa massagem com óleos perfumados, com as mais variadas essências, enquanto eles cantam mantras, de modo a purificar o corpo e a alma, antes da cerimônia. As irmãs do noivo costumam roubar-lhe os sapatos, para que o irmão lhes dê, em troca, presentes em ouro, ao devolvê-los.
No dia do casamento, o noivo chega à casa da escolhida conduzido por uma procissão, às vezes montado num cavalo branco, de turbante e espada. Durante a festa, para testar a coragem e o vigor do moço, um parente da noiva desafia-o para uma luta. Assim poderá ver se o cavalheiro está apto para defender a honra de sua futura esposa. O sacerdote invoca as bênçãos de Brahma para o casa, e se dirige a seus antepassados, pedindo-lhes para abençoar aquela união.
Iogurte e mel são oferecidos pela noiva ao futuro marido, como indicativo de sua pureza e doçura. Ambos trocam um colar, colocado durante a cerimônia no pescoço um do outro. Ao final, o pai entrega a filha ao marido, e eles trocam seus anéis. O ambiente é purificado com óleos e essências, enquanto os pombinhos fazem juras de amor eterno. No final da cerimônia, pisam numa pedra para simbolizar a força do amor de ambos. Mas a festa não para por aí. Mesmo depois de casados existem outras cerimônias a cumprir na nova casa. Levam consigo uma chama sagrada, que devem manter acesa. Primeiro entra a noiva com o pé direito e, depois, o noivo. A seguir, ficam em silêncio até o cair da noite, para que, sob um céu estrelado, prestem homenagens a seus antepassados.
A joia indiana está fortemente ligada ao casamento, pois existe uma grande necessidade de torná-lo visível aos olhos da sociedade. A Índia é regulada pelas regras do casamento e da religião. Ao término do ato do casório é comum o pai da noiva dizer para o genro: “Agora eu lhe entrego esta menina adornada de ouro”. Como veem, o ouro tem grande valor junto a esta cultura, que, embora alguns julguem espiritualizada, é na verdade muito materialista.
Embora o dote seja “oficialmente” ilegal nesse país, tal prática sobrevive com muita força. O único bem pertencente à mulher são as joias, que ela recebe da sua família ao se casar. Caso o casal venha a se divorciar, ela vai ter direito de levar apenas suas joias. Nada mais! Todo o resto fica para a família do marido. E se vier a se enviuvar, grande azar para uma mulher hindu, ela não poderá mais usar nem mesmo essas joias em seu corpo, mas poderá passá-las às filhas. Em razão da importância de tal adereço, o metal utilizado nas cerimônias de casamento é sempre o ouro (de acordo com a casta, é claro). Simboliza a deusa Lakshmi e é sinônimo de pureza e abundância, sendo proibido o seu uso nos pés.
Na Índia, setembro e março são os meses eleitos para os casamentos. As joalherias ficam entupidas de famílias ricas, para escolherem as joias mais vistosas que irão enfeitar a noiva. Algumas peças são indicadoras da casta ou da religião, e não podem ser usadas por outras castas ou pessoas oriundas de outros credos. Assim, enquanto num casamento ocidental o símbolo da união é o uso de alianças, na Índia, a noiva se casa carregada de ouro. Como diríamos por aqui, parecendo “uma árvore de natal”.
As mãos da noiva, assim como as de suas amigas, recebem lindos desenhos de henna, antes do casamento. Pela exuberância desses pode-se saber a qual casta pertence a noiva. Os corpos dos nubentes passam por intensa massagem com óleos perfumados, com as mais variadas essências, enquanto eles cantam mantras, de modo a purificar o corpo e a alma, antes da cerimônia. As irmãs do noivo costumam roubar-lhe os sapatos, para que o irmão lhes dê, em troca, presentes em ouro, ao devolvê-los.
No dia do casamento, o noivo chega à casa da escolhida conduzido por uma procissão, às vezes montado num cavalo branco, de turbante e espada. Durante a festa, para testar a coragem e o vigor do moço, um parente da noiva desafia-o para uma luta. Assim poderá ver se o cavalheiro está apto para defender a honra de sua futura esposa. O sacerdote invoca as bênçãos de Brahma para o casa, e se dirige a seus antepassados, pedindo-lhes para abençoar aquela união.
Iogurte e mel são oferecidos pela noiva ao futuro marido, como indicativo de sua pureza e doçura. Ambos trocam um colar, colocado durante a cerimônia no pescoço um do outro. Ao final, o pai entrega a filha ao marido, e eles trocam seus anéis. O ambiente é purificado com óleos e essências, enquanto os pombinhos fazem juras de amor eterno. No final da cerimônia, pisam numa pedra para simbolizar a força do amor de ambos. Mas a festa não para por aí. Mesmo depois de casados existem outras cerimônias a cumprir na nova casa. Levam consigo uma chama sagrada, que devem manter acesa. Primeiro entra a noiva com o pé direito e, depois, o noivo. A seguir, ficam em silêncio até o cair da noite, para que, sob um céu estrelado, prestem homenagens a seus antepassados.
A joia indiana está fortemente ligada ao casamento, pois existe uma grande necessidade de torná-lo visível aos olhos da sociedade. A Índia é regulada pelas regras do casamento e da religião. Ao término do ato do casório é comum o pai da noiva dizer para o genro: “Agora eu lhe entrego esta menina adornada de ouro”. Como veem, o ouro tem grande valor junto a esta cultura, que, embora alguns julguem espiritualizada, é na verdade muito materialista.
Embora o dote seja “oficialmente” ilegal nesse país, tal prática sobrevive com muita força. O único bem pertencente à mulher são as joias, que ela recebe da sua família ao se casar. Caso o casal venha a se divorciar, ela vai ter direito de levar apenas suas joias. Nada mais! Todo o resto fica para a família do marido. E se vier a se enviuvar, grande azar para uma mulher hindu, ela não poderá mais usar nem mesmo essas joias em seu corpo, mas poderá passá-las às filhas. Em razão da importância de tal adereço, o metal utilizado nas cerimônias de casamento é sempre o ouro (de acordo com a casta, é claro). Simboliza a deusa Lakshmi e é sinônimo de pureza e abundância, sendo proibido o seu uso nos pés.
Na Índia, setembro e março são os meses eleitos para os casamentos. As joalherias ficam entupidas de famílias ricas, para escolherem as joias mais vistosas que irão enfeitar a noiva. Algumas peças são indicadoras da casta ou da religião, e não podem ser usadas por outras castas ou pessoas oriundas de outros credos. Assim, enquanto num casamento ocidental o símbolo da união é o uso de alianças, na Índia, a noiva se casa carregada de ouro. Como diríamos por aqui, parecendo “uma árvore de natal”.
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