Como eram as condições de trabalho dos operários durante a primeira república?
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diga-la Maria, tranquilo?
As condições de vida dos trabalhadores no interior das fábricas eram muito difíceis. As jornadas de trabalho se estendiam por até 16 horas e os salários eram baixos. Não havia regulamentação das condições de higiene e de segurança nos ambientes de trabalho, oque tornava comuns os acidentes e as doenças. O interior das fábricas era insalubre, com iluminação e ventilação inadequadas. Não existiam políticas sociais de assistência ao trabalhador. como licença-saúde, licença-maternidade, férias remuneradas ou seguro-desemprego. Em caso de desemprego, doença ou invalidez, o trabalhador que não contribuísse com algum fundo de assistência tinha sua sobrevivência seriamente ameaçada. Os melhores salários eram pagos aos trabalhadores mais qualificados. No setor metalúrgico, por exemplo, fundidores caldeireiros e mecânicos eram mais bem pagos. As mulheres e as crianças, por sua vez, trabalhavam principalmente no setor têxtil, onde a exigência por mão-de-obra qualificada era menor. Em 1920, a participação das mulheres nas indústrias de tecidos chegava a 58% do total de empregados no setor. Os estrangeiros, principalmente italianos e espanhóis, representavam uma importante parcela do conjunto dos trabalhadores da indústria, em particular na cidade de São Paulo.
As condições de vida dos trabalhadores no interior das fábricas eram muito difíceis. As jornadas de trabalho se estendiam por até 16 horas e os salários eram baixos. Não havia regulamentação das condições de higiene e de segurança nos ambientes de trabalho, oque tornava comuns os acidentes e as doenças. O interior das fábricas era insalubre, com iluminação e ventilação inadequadas. Não existiam políticas sociais de assistência ao trabalhador. como licença-saúde, licença-maternidade, férias remuneradas ou seguro-desemprego. Em caso de desemprego, doença ou invalidez, o trabalhador que não contribuísse com algum fundo de assistência tinha sua sobrevivência seriamente ameaçada. Os melhores salários eram pagos aos trabalhadores mais qualificados. No setor metalúrgico, por exemplo, fundidores caldeireiros e mecânicos eram mais bem pagos. As mulheres e as crianças, por sua vez, trabalhavam principalmente no setor têxtil, onde a exigência por mão-de-obra qualificada era menor. Em 1920, a participação das mulheres nas indústrias de tecidos chegava a 58% do total de empregados no setor. Os estrangeiros, principalmente italianos e espanhóis, representavam uma importante parcela do conjunto dos trabalhadores da indústria, em particular na cidade de São Paulo.
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