Como era o voto entre os gregos?
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O voto era obrigatório na Grécia com duas exceções: para as pessoas que têm mais de 70 anos e os que se encontram no dia da votação no exterior ou a uma distância superior a 200 quilômetros de seu colégio eleitoral. O voto por correio não está previsto na legislação.
As 300 cadeiras serão repartidas em 56 circunscrições que elegem entre um e 44 deputados, dependendo do número dos eleitores inscritos em cada uma. A lei estabelece uma barreira mínima de 3% para que um partido possa entrar no parlamento.
Das 300 cadeiras, 250 são repartidas proporcionalmente entre todos os partidos, enquanto há um "presente" de 50 assentos para a primeira força política, inclusive se sua vantagem sobre a segunda for de apenas um voto.
O procedimento consistia de prover cada eleitor com um Óstraco, ou pedaço de cerâmica, para escrever nele o nome do cidadão que quisesse remover da cidade e então o pedaço deveria ser deixado na Ágora.
Os Arcontes contavam inicialmente o número total de Óstracos para que fossem empilhados, pois se o número de peças correspondessem a um número inferior a seis mil, a votação ao ostracismo era encerrada. Se fosse aprovado em seguida, as peças eram separadas por nomes, e quem recebesse a maioria dos votos, era então condenado ao banimento por dez anos, ainda com o direito de desfrutar da renda de sua propriedade. O antigo historiador grego Filocoro definiu que o eleito ao castigo deveria ter seis mil votos, sendo improvável que a destituição de direitos civis fosse feita sem a reunião de um volume considerável de votos.
O resultado da votação era proclamado na Pnyx e a vítima deveria deixar a cidade em dez dias, ausentando-se durante dez anos. Originalmente, o banido poderia se instalar em qualquer área do território ático, mas em 480 a.C., passou a ser proibida a instalação ao lado do cabo Geraestos (ao sul de Eubeia) e do cabo Skyllaion (a leste de Argólida).