História, perguntado por Thaymara12, 9 meses atrás

como era o serviço escravo no 2 reinado?

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Respondido por isadorabar
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Desde o início da colonização, houve necessidade de se importar escravos africanos, em sua maioria homens, para a utilização na mão-de-obra.

Entretanto, tais medidas não geraram resultado, pois essas relações eram infrutíferas ou insuficientes para esse aumento. Dessa forma, para que não houvesse “déficit” de escravos a importação era essencial para manter a economia.

Respondido por AntoNellaNutelinha
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A Questão da Escravidão

Desde o início da colonização, houve necessidade de se importar escravos africanos, em sua maioria homens, para a utilização na mão-de-obra. Isto ocorreu devido ao fato de a taxa de crescimento da população escrava brasileira ser negativa. Algumas medidas como a proibição de separação dos casais escravos e casamento dos mesmos foram tomadas com o intuito de aumentar o número de sua população. Entretanto, tais medidas não geraram resultado, pois essas relações eram infrutíferas ou insuficientes para esse aumento. Dessa forma, para que não houvesse “déficit” de escravos a importação era essencial para manter a economia.

O Código Criminal do Império foi o primeiro código penal brasileiro aprovado meses antes da abdicação de D. Pedro I, em 1830, e incorporava os cativos à legislação brasileira. No tocante às insurreições, o código previa que os líderes de reuniões de 20 ou mais escravos que se reunissem com o objetivo de proclamar a liberdade por meio de força poderiam ser condenados à morte na forca, sendo eles escravos ou não, enquanto os demais participantes deveriam sofrer pena de açoites.

O controle do contingente escravo e a ameaça de insurreições não foi apenas uma preocupação no período regencial mais também por grande parte do segundo reinado. Mantinham-se medidas de opressão à resistência escrava. Os quilombos começaram a ser os principais destinos depois das fugas, mas os escravos quase nunca utilizavam-se de armas para manifestações.

Em 1835 ocorreu a Revolta dos Malês, que eram os negros muçulmanos que reagiram à imposição do catolicismo tentando manter sua crença e cultura. Foi um levante liderado por Pacífico Licutã, Luis Sanim e Manuel Calafate, que juntos obtiveram munição e armamentos para dar sequência a um plano de luta contra os senhores, visando soltar escravos e alcançar a tão sonhada liberdade religiosa. O centro de salvador foi tomado, mas devido a uma denúncia que alertara o início da revolta, em 24 de janeiro de 1835, alguns participantes foram cercados na casa de Calafate, onde muitos rebeldes foram presos e mortos. Os malês tentaram fugir da cidade, mas foram barrados pela força policial, que iniciou um embate, vencido pelos policiais.

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