Como era o rio de janeiro no inicio do século xix
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O século 19 começou com o Rio de Janeiro sendo a capital do Estado do Brasil (desde 1763) e Salvador, a maior cidade.
Em novembro de 1807, a família real portuguesa deixou Lisboa. Os franceses invadiram Portugal. O Príncipe Regente D. João desembarcou em Salvador, em 23 de janeiro de 1808, onde tomou as primeiras medidas da Corte no Brasil, incluindo a abertura dos portos às nações amigas. Após 35 dias, Dom João seguiu para o Rio de Janeiro.
O Príncipe Regente D. João, filho da Rainha D. Maria I, faz-se acompanhar da Corte por mais de dez mil pessoas. A cidade do Rio de Janeiro e as terras vizinhas passaram a se desenvolver extraordinariamente, com grandes melhoramentos urbanos. Transferem-se para o Brasil os órgãos da Administração Pública e da Justiça.
A Carta de Lei, de 4 de dezembro de 1810, criou a Academia Real Militar na Cidade do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro tornou-se o ponto de partida de inúmeras expedições científicas. Destacam-se entre os estudiosos o alemão Eschwege, o inglês Mawe, o francês Saint-Hilaire, os austríacos Pohl e von Matterer, o toscano Raddi e os bavaros Spix e Martius.
Os cafezais, inicialmente cultivados nos arredores da cidade do Rio de Janeiro, atingem Angra dos Reis e Parati evoluindo para o vale do Rio Paraíba do Sul até as encostas da serra fluminense. O café passa então a concorrer com as lavouras tradicionais: açúcar, algodão e tabaco. Importantíssimo negócio foi o tráfico de escravos trazidos, aos milhares, em navios negreiros e vendidos aos fazendeiros e comerciantes.