Como era feito o sistema de coleta de água da cidade de roma
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Roma tinha seu suprimento de água garantido por 14 diferentes aquedutos que traziam 10 mil metros cúbicos de água ao dia. O consumo de água per capita da Roma Antiga era equivalente à de cidades modernas como Nova Iorque ou a Roma moderna. A maior parte da água era destinada a uso público em termas e esgotos. A obra De aquaeductu , escrita por Frontino em dois volumes, é o tratado definitivo sobre aquedutos romanos do século I.
Os aquedutos podiam medir de 10 a 100 quilômetros de comprimento e em geral desciam de uma elevação de 300 metros acima do nível do mar na fonte até 100 metros quando atingiam os reservatórios próximos à cidade. Os engenheiros romanos usavam um sifão invertido para mover a água através de um vale caso julgassem pouco prático construir um aqueduto elevado. As legiões romanas foram muitas vezes responsáveis pela construção de aquedutos. A manutenção era frequentemente feita por escravos.[1]
Os romanos estavam entre as primeiras civilizações a usar a energia da água. Eles construíram algumas das primeiras rodas de água fora da Grécia pra moer grãos e difundiram a tecnologia para construção de rodas de água em torno do Mediterrâneo. Um exemplo famoso ocorre em Barbegal no sul da França, onde não menos de 16 rodas de água construídas ao lado de uma colina são movidas por um único aqueduto, com a saída de um alimentando a roda abaixo numa cascata.