como era feita a produção de alimentos no Brasil Colonial
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Com o passar do tempo, os europeus foram conhecendo os ameríndios, os seus costumes e a alimentação dos nativos. Gradativamente, parte da cultura indígena foi apropriada pelos brancos, para que esses pudessem se adaptar e sobreviver em um local tão distante de sua terra natal. Assim sendo, os portugueses tiveram que aderir à dieta alimentar indígena, que lhes era bastante estranha. Sabemos que a caça, a pesca e a coleta de frutos e raízes eram a base da alimentação dos povos indígenas, sobretudo das nações Tupi e Guarani, as que tiveram maior contato com o europeu. Coletavam jabuticabas, maracujás, cajus e outras frutas silvestres típicas da flora brasileira. Alguns pratos indígenas à base de mandioca são consumidos até os dias de hoje, como por exemplo, a Tapioca, um tipo de pão feito com fécula da mandioca.
Aos ingredientes indígenas, os portugueses adicionaram o sal, o azeite, e o açúcar, temperos ainda desconhecidos dos índios.
Os portugueses trouxeram para cá o vinho, o azeite, a cebola, o bacalhau, o queijo, o trigo, que foi substituído pelo uso da farinha de mandioca e de milho, além das especiarias citadas acima. O sal, o açúcar, a pimenta e outros condimentos, contudo, só chegavam até às mesas dos colonos mais abastados.
Na Casa Grande dos engenhos coloniais comia-se carnes de animais criados na fazenda, tais como galinhas, carneiros e perus. Peixes salgados, pescados no mar ou nos rios, legumes, hortaliças e frutas em abundância, cultivadas em hortas e pomares. Os talheres - faca, garfo e colher - eram raros e tornaram-se mais comuns entre a elite colonial no século XIX, após a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil que trouxe para cá diversos costumes europeus. Somente as famílias mais abastadas utilizavam eles, já que utensílios de porcelana e talheres de prata eram artigos de luxo, importados da Europa ou das Índias. Os mais humildes pegavam a comida com as próprias mãos em pratos feitos de cerâmica, sentados em bancos de madeira bastante rústicos.
Aos ingredientes indígenas, os portugueses adicionaram o sal, o azeite, e o açúcar, temperos ainda desconhecidos dos índios.
Os portugueses trouxeram para cá o vinho, o azeite, a cebola, o bacalhau, o queijo, o trigo, que foi substituído pelo uso da farinha de mandioca e de milho, além das especiarias citadas acima. O sal, o açúcar, a pimenta e outros condimentos, contudo, só chegavam até às mesas dos colonos mais abastados.
Na Casa Grande dos engenhos coloniais comia-se carnes de animais criados na fazenda, tais como galinhas, carneiros e perus. Peixes salgados, pescados no mar ou nos rios, legumes, hortaliças e frutas em abundância, cultivadas em hortas e pomares. Os talheres - faca, garfo e colher - eram raros e tornaram-se mais comuns entre a elite colonial no século XIX, após a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil que trouxe para cá diversos costumes europeus. Somente as famílias mais abastadas utilizavam eles, já que utensílios de porcelana e talheres de prata eram artigos de luxo, importados da Europa ou das Índias. Os mais humildes pegavam a comida com as próprias mãos em pratos feitos de cerâmica, sentados em bancos de madeira bastante rústicos.
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